O primeiro clássico da época opôs os campeões nacionais àquele que será, muito provavelmente, o seu maior rival. No que aos onzes escalados pelos treinadores diz respeito, ressalve-se a presença de Guarín ao lado de João Moutinho, em detrimento de Defour e, em especial, Belluschi, revelando a preferência de Vítor Pereira por um meio-campo mais combativo. Do lado benfiquista, destaque para a ausência de surpresas de última hora, com a manutenção de Nolito numa das alas, relegando Ruben Amorim para o banco.
O início de jogo trouxe um FC Porto pressionante, com o seu meio-campo instalado na metade adversária, como que mostrando não querer dar veleidades à equipa da Luz. Por seu turno, o Benfica tentava estancar o jogo dos portistas com a presença de Witsel declaradamente ao lado de Javi Garcia, pretendendo com isso opor-se às habituais diagonais de Hulk (a mais perigosa das quais terminou com uma grande defesa de Artur, aos 11 minutos). Talvez por isso, o Incrível revelou-se mais criterioso ao nível do drible, não cedendo à habitual tentação de forçar a finta.
À medida que o jogo se foi desenrolando, fomos vendo uma ala esquerda a carburar cada vez melhor, com Varela a flectir muitas vezes para o interior do terreno, deixando espaço a Álvaro Pereira para entrar nas costas do extremo contrário, por onde surgiu a ocasião mais perigosa antes do golo portista, defendida novamente pelo guardião encarnado. Pelo lado esquerdo, o futebol tendia a ser mais rendilhado, com a habitual presença de João Moutinho. Com o passar do tempo, os médios portistas foram-se aproximando do ataque da equipa, oferecendo mais linhas de passe e arrastando marcações - o melhor exemplo disso mesmo serão porventura as 4 faltas e o cartão amarelo de Javi Garcia na tentativa de apagar todos os fogos.
Numa altura em que a primeira parte caminhava paulatinamente para o seu fim, os portistas chegaram ao golo no seguimento de um livre cobrado por Guarín, a castigar mais uma falta no lado esquerdo (cometida por Maxi Pereira sobre Álvaro Pereira). Nesse lance, Kléber foi mais rápido do que toda a defesa benfiquista e, com uma grande rotação, foi capaz de colocar a bola fora do alcance de Artur Moraes.
A segunda parte demorou pouco a mostrar ao que vinha. Ao fim de dois minutos, Cardozo empatava a partida, após uma má saída de bola na zona defensiva por parte dos azuis e brancos, acrescida de uma falta de pressão sobre Nolito, que foi capaz de fazer um passe de morte para Cardozo contornar Helton. No entanto, os festejos benfiquistas pouco duraram, pois Otamendi marcou no seguimento de um canto curto que conseguiu desposicionar toda a defensiva encarnada.
Após o golo, os campeões nacionais tentaram adormecer um pouco o jogo, baixando inclusivamente as suas linhas e a intensidade da pressão no meio-campo adversário. Esse facto, aliado a um adiantamento de Witsel e a um maior envolvimento ofensivo por parte do Benfica, fez com que o FC Porto nunca desse a sensação de ter o jogo totalmente controlado, como se pôde ver numa má transição defensiva após um canto na área contrária. Embora não atacasse com a frequência habitual, o onze treinado por Jorge Jesus ia mantendo sempre a defensiva portista em alerta.
Com a troca de Guarín por Belluschi, aos 76 minutos, Vítor Pereira terá por certo tentado tirar partido de um previsível adiantamento do Benfica, colocando um jogador letal ao nível do último passe. Pelo contrário, a substituição teve o condão de tornar a equipa mais partida e ainda menos intensa na pressão que fazia ao portador da bola. Como tal, foi sem surpresa que a equipa da capital chegou ao segundo empate, depois de Cardozo ganhar mais uma bola dividida, sem que os centrais portistas tivessem à sua frente qualquer protecção. Com esse espaço, Saviola fez um passe a rasgar para Gaitán chegar ao golo.
Num jogo em que a comparação dos números de faltas sofridas, ataques e remates (entre outros) pende claramente para o lado do Dragão, poder-se-á dizer que os dragões poderiam ter resolvido a contenda mais cedo. Com efeito, tal como aconteceu no encontro contra o Shakthar, o FC Porto continua a mostrar alguma fragilidade na altura de "congelar" o jogo e aplicar a machadada final. Contudo, foram manifestas algumas melhorias, especialmente tendo em conta a exibição contra o Feirense.
O início de jogo trouxe um FC Porto pressionante, com o seu meio-campo instalado na metade adversária, como que mostrando não querer dar veleidades à equipa da Luz. Por seu turno, o Benfica tentava estancar o jogo dos portistas com a presença de Witsel declaradamente ao lado de Javi Garcia, pretendendo com isso opor-se às habituais diagonais de Hulk (a mais perigosa das quais terminou com uma grande defesa de Artur, aos 11 minutos). Talvez por isso, o Incrível revelou-se mais criterioso ao nível do drible, não cedendo à habitual tentação de forçar a finta.
À medida que o jogo se foi desenrolando, fomos vendo uma ala esquerda a carburar cada vez melhor, com Varela a flectir muitas vezes para o interior do terreno, deixando espaço a Álvaro Pereira para entrar nas costas do extremo contrário, por onde surgiu a ocasião mais perigosa antes do golo portista, defendida novamente pelo guardião encarnado. Pelo lado esquerdo, o futebol tendia a ser mais rendilhado, com a habitual presença de João Moutinho. Com o passar do tempo, os médios portistas foram-se aproximando do ataque da equipa, oferecendo mais linhas de passe e arrastando marcações - o melhor exemplo disso mesmo serão porventura as 4 faltas e o cartão amarelo de Javi Garcia na tentativa de apagar todos os fogos.
Numa altura em que a primeira parte caminhava paulatinamente para o seu fim, os portistas chegaram ao golo no seguimento de um livre cobrado por Guarín, a castigar mais uma falta no lado esquerdo (cometida por Maxi Pereira sobre Álvaro Pereira). Nesse lance, Kléber foi mais rápido do que toda a defesa benfiquista e, com uma grande rotação, foi capaz de colocar a bola fora do alcance de Artur Moraes.
A segunda parte demorou pouco a mostrar ao que vinha. Ao fim de dois minutos, Cardozo empatava a partida, após uma má saída de bola na zona defensiva por parte dos azuis e brancos, acrescida de uma falta de pressão sobre Nolito, que foi capaz de fazer um passe de morte para Cardozo contornar Helton. No entanto, os festejos benfiquistas pouco duraram, pois Otamendi marcou no seguimento de um canto curto que conseguiu desposicionar toda a defensiva encarnada.
Após o golo, os campeões nacionais tentaram adormecer um pouco o jogo, baixando inclusivamente as suas linhas e a intensidade da pressão no meio-campo adversário. Esse facto, aliado a um adiantamento de Witsel e a um maior envolvimento ofensivo por parte do Benfica, fez com que o FC Porto nunca desse a sensação de ter o jogo totalmente controlado, como se pôde ver numa má transição defensiva após um canto na área contrária. Embora não atacasse com a frequência habitual, o onze treinado por Jorge Jesus ia mantendo sempre a defensiva portista em alerta.
Com a troca de Guarín por Belluschi, aos 76 minutos, Vítor Pereira terá por certo tentado tirar partido de um previsível adiantamento do Benfica, colocando um jogador letal ao nível do último passe. Pelo contrário, a substituição teve o condão de tornar a equipa mais partida e ainda menos intensa na pressão que fazia ao portador da bola. Como tal, foi sem surpresa que a equipa da capital chegou ao segundo empate, depois de Cardozo ganhar mais uma bola dividida, sem que os centrais portistas tivessem à sua frente qualquer protecção. Com esse espaço, Saviola fez um passe a rasgar para Gaitán chegar ao golo.
Num jogo em que a comparação dos números de faltas sofridas, ataques e remates (entre outros) pende claramente para o lado do Dragão, poder-se-á dizer que os dragões poderiam ter resolvido a contenda mais cedo. Com efeito, tal como aconteceu no encontro contra o Shakthar, o FC Porto continua a mostrar alguma fragilidade na altura de "congelar" o jogo e aplicar a machadada final. Contudo, foram manifestas algumas melhorias, especialmente tendo em conta a exibição contra o Feirense.