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Vitória Setúbal 1-3 FC Porto
Liga 2011/12, 19ª jornada
19 de Fevereiro de 2012
Estádio do Bonfim, em Setúbal
Árbitro: Paulo Baptista (Portalegre).
Árbitros assistentes: José Braga e Valter Rufo.
Quarto árbitro: Luís Catita.
VITÓRIA DE SETÚBAL: Ricardo; Ney Santos, Ricardo Silva, Amoreirinha e Miguelito; Djikiné, Hugo Leal, Bruno Amaro e Neca; Targino e Meyong.
Substituições: Neca por Bruno Gallo (37m), Djikiné por Rafael Santos (46m) e Targino por Severino (85m).
Não utilizados: Diego, Igor, Tengarrinha e Gonçalo.
Treinador: José Mota.
FC PORTO: Helton; Sapunaru, Rolando, Otamendi e Alex Sandro; Fernando, João Moutinho e Lucho; Hulk, Janko e Varela.
Substituições: Lucho por Defour (59m), Hulk por Rodríguez (67m) e João Moutinho por James (67m).
Não utilizados: Bracali, Djalma, Kléber e Maicon.
Treinador: Vítor Pereira.
Ao intervalo: 0-2.
Golos: Janko (3m), Fernando (26m), Meyong (75m), Varela (79m).
Cartão amarelo: Ney Santos (14m), Amoreirinha (22m), Sapunaru (69m), Otamendi (74m) e Bruno Amaro (82m).
De regresso à Liga Portuguesa após derrota a meio da semana com uma das melhores equipas do mundo, era imperial ganhar fora, num jogo teoricamente acessível, mas no qual precisávamos do melhor Porto.
O treinador Vítor Pereira promoveu algumas alterações no 11 inicial, umas forçadas, outras por opção. Após a lesão de Danilo e com o regresso dos centrais habituais, todos pensavam que Maicon regressaria à lateral direita, mas VP surpreende toda a gente e recoloca alguém de raiz nessa posição, Sapunaru. Na lateral esquerda, alteração forçada por 5º amarelo de Álvaro Pereira e a estreia a titular na Liga de Alex Sandro.
Entrada forte, com um Porto rápido, dominador a aproveitar as debilidades defensivas e intranquilidade do Setúbal, que tinha José Mota a comandar pela 1ª vez a equipa da casa.
E logo aos 3 minutos, Moutinho tira bem um adversário da frente e no corredor direito cruza tenso para o coração da área, onde Janko, a libertar-se bem dos centrais finaliza bem de cabeça para o 0-1 no jogo. Janko iguala record de Mário Jardel com jogos seguidos a marcar no campeonato após estreia.
A posse de bola era quase toda nossa, embora com circulação não muito rápida, os apoios ao portador da bola encontravam-se facilmente e a aceleração dos movimentos fazia-se apenas em zonas já próximas da área sadina. Exemplo disso foi a jogada que depois permite um grande remate de ressaca de Moutinho para uma grande defesa de Ricardo (esse mesmo… de Scolari!).
Passava o minuto 26 quando o bombeiro Fernando recupera uma bola no meio-campo, entrega em Hulk e faz um movimento simples de passe e desmarcação muito fácil com o nº12 a colocar na corrida do nº25 e este na saída de Ricardo coloca no fundo da baliza.
Até final da 1ª parte, o jogo manteve-se na mesma toada, só dava Porto, mas as decisões não eram as melhores e Hulk muito complicativo neste capítulo não acertava nas decisões. Moutinho pegava no jogo azul-e-branco, juntando a Fernando para transportar a bola ou fazê-la chegar aos homens da frente. Para a 2ª parte pedia mais alguma velocidade e decisões mais simples e eficazes, pois era jogo para goleada de mão cheia.
Reinício do jogo com menos bola da parte da nossa equipa. Troca de bola lenta, a deixar correr o tempo e apenas quando o espaço aparecia e bola era lá metida nos corredores para Hulk ou Varela meterem velocidade. O facto de haver uma viagem a Inglaterra a meio da semana, deverá ter sido decisiva para não haver jogo com mais intensidade. Mas podíamos ser aproveitado para dar minutos a Iturbe e com ele era velocidade garantida, dando descanso a alguns jogadores.
A 1ª alteração (58’) foi no sentido de dar descanso a Lucho por troca com Defour e assim refrescar o meio-campo. Os minutos seguintes foram do mesmo marasmo até as próximas alterações, minuto 66. Saídas de Hulk e Moutinho, com entradas de Rodriguez e James. Velocidade teria, mas mais um jogo em que Iturbe não é utilizado, nem no banco estava sentado. James entrou para jogar nas costas de Janko e Rodriguez para ocupar o lugar de Hulk, que de incrível só teve a quantidade de bolas perdidas e más decisões.
Aos 74minutos, golo de livre directo em zona frontal já perto da área. Falta de Otamendi e Meyong a fazer um grande golo. Castigo justo para a nossa equipa, que deixou andar o relógio como quem vê um cortejo de carnaval.
Passados 4minutos, quando parecia que íamos sofrer até final, eis que uma jogada com cabeça, tronco e membros acaba na baliza de Ricardo pela 3ª vez. Movimento de ruptura na linha final de Rodriguez e como deve ser, cruzamento atrasado na marca de penalty, Varela a subir de rendimento, faz o 1-3 para o Porto, resultado que se viria a manter até final, apesar da bola no ferro de Sapunaru.
Vitória importante, sem dificuldade, serve também para pressionar o rival que tem um jogo complicado amanhã.
P.S. Hoje inventei e escrevi no decorrer do jogo... espero que não tenha erros :p
Notas positivas: 3 pontos fora, boa entrada no jogo a definir desde logo o vencedor da partida; mais um golo de Janko que podia ter feito mais.
Notas menos boas: Baixa intensidade de jogo, ritmo lento, num jogo que podia ter sido de goleada.
Melhor em campo: Moutinho. Esteve em tudo o que mexeu com o jogo.
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DECLARAÇÕES
Vítor Pereira: "Gostei da equipa, da atitude e do jogo"
Na entrevista rápida após a vitória por 3-1 no terreno do Vitória de Setúbal, Vítor Pereira mostrou-se satisfeito com o jogo portista, mesmo admitindo que a primeira parte foi mais conseguida. O treinador identificou a relva como um obstáculo adicional que os Dragões tiveram de enfrentar, mas sublinhou que o objectivo essencial, a conquista dos três pontos, foi cumprido.
Entrada forte
“Entrámos bem no jogo e fizemos o 2-0, numa boa primeira parte. Na segunda, tentámos poupar alguns jogadores e o cansaço e a fadiga começou a sentir-se. A relva também não permitia uma grande circulação de bola e a segunda parte não foi tão bem conseguida. Gostei da equipa, da atitude e do jogo.”
O ritmo possível
“A relva estava irregular, não estava cortada, e por isso havia altos e baixos, o que origina ressaltos. Com uma relva assim não se consegue acelerar, porque não se consegue jogar de primeira, são precisos dois ou três toques para dominar a bola. Jogámos também no ritmo que nos interessou em função do jogo que vamos ter na quarta-feira. Tivemos muito pouco tempo de recuperação, mas acho que fizemos um bom jogo. O importante era somarmos os três pontos e continuarmos a perseguir os nossos objectivos.”
Moutinho e o título
Antes de Vítor Pereira, o médio João Moutinho também prestou curtas declarações sobre a partida: “Esta era a vitória que ambicionávamos. Precisávamos de um bom resultado para manter intactas as nossas aspirações ao título”.
RESUMO DO JOGO
Liga 2011/12, 19ª jornada
19 de Fevereiro de 2012
Estádio do Bonfim, em Setúbal
Árbitro: Paulo Baptista (Portalegre).
Árbitros assistentes: José Braga e Valter Rufo.
Quarto árbitro: Luís Catita.
VITÓRIA DE SETÚBAL: Ricardo; Ney Santos, Ricardo Silva, Amoreirinha e Miguelito; Djikiné, Hugo Leal, Bruno Amaro e Neca; Targino e Meyong.
Substituições: Neca por Bruno Gallo (37m), Djikiné por Rafael Santos (46m) e Targino por Severino (85m).
Não utilizados: Diego, Igor, Tengarrinha e Gonçalo.
Treinador: José Mota.
FC PORTO: Helton; Sapunaru, Rolando, Otamendi e Alex Sandro; Fernando, João Moutinho e Lucho; Hulk, Janko e Varela.
Substituições: Lucho por Defour (59m), Hulk por Rodríguez (67m) e João Moutinho por James (67m).
Não utilizados: Bracali, Djalma, Kléber e Maicon.
Treinador: Vítor Pereira.
Ao intervalo: 0-2.
Golos: Janko (3m), Fernando (26m), Meyong (75m), Varela (79m).
Cartão amarelo: Ney Santos (14m), Amoreirinha (22m), Sapunaru (69m), Otamendi (74m) e Bruno Amaro (82m).
De regresso à Liga Portuguesa após derrota a meio da semana com uma das melhores equipas do mundo, era imperial ganhar fora, num jogo teoricamente acessível, mas no qual precisávamos do melhor Porto.
O treinador Vítor Pereira promoveu algumas alterações no 11 inicial, umas forçadas, outras por opção. Após a lesão de Danilo e com o regresso dos centrais habituais, todos pensavam que Maicon regressaria à lateral direita, mas VP surpreende toda a gente e recoloca alguém de raiz nessa posição, Sapunaru. Na lateral esquerda, alteração forçada por 5º amarelo de Álvaro Pereira e a estreia a titular na Liga de Alex Sandro.

E logo aos 3 minutos, Moutinho tira bem um adversário da frente e no corredor direito cruza tenso para o coração da área, onde Janko, a libertar-se bem dos centrais finaliza bem de cabeça para o 0-1 no jogo. Janko iguala record de Mário Jardel com jogos seguidos a marcar no campeonato após estreia.
A posse de bola era quase toda nossa, embora com circulação não muito rápida, os apoios ao portador da bola encontravam-se facilmente e a aceleração dos movimentos fazia-se apenas em zonas já próximas da área sadina. Exemplo disso foi a jogada que depois permite um grande remate de ressaca de Moutinho para uma grande defesa de Ricardo (esse mesmo… de Scolari!).
Passava o minuto 26 quando o bombeiro Fernando recupera uma bola no meio-campo, entrega em Hulk e faz um movimento simples de passe e desmarcação muito fácil com o nº12 a colocar na corrida do nº25 e este na saída de Ricardo coloca no fundo da baliza.
Até final da 1ª parte, o jogo manteve-se na mesma toada, só dava Porto, mas as decisões não eram as melhores e Hulk muito complicativo neste capítulo não acertava nas decisões. Moutinho pegava no jogo azul-e-branco, juntando a Fernando para transportar a bola ou fazê-la chegar aos homens da frente. Para a 2ª parte pedia mais alguma velocidade e decisões mais simples e eficazes, pois era jogo para goleada de mão cheia.
Reinício do jogo com menos bola da parte da nossa equipa. Troca de bola lenta, a deixar correr o tempo e apenas quando o espaço aparecia e bola era lá metida nos corredores para Hulk ou Varela meterem velocidade. O facto de haver uma viagem a Inglaterra a meio da semana, deverá ter sido decisiva para não haver jogo com mais intensidade. Mas podíamos ser aproveitado para dar minutos a Iturbe e com ele era velocidade garantida, dando descanso a alguns jogadores.

Aos 74minutos, golo de livre directo em zona frontal já perto da área. Falta de Otamendi e Meyong a fazer um grande golo. Castigo justo para a nossa equipa, que deixou andar o relógio como quem vê um cortejo de carnaval.
Passados 4minutos, quando parecia que íamos sofrer até final, eis que uma jogada com cabeça, tronco e membros acaba na baliza de Ricardo pela 3ª vez. Movimento de ruptura na linha final de Rodriguez e como deve ser, cruzamento atrasado na marca de penalty, Varela a subir de rendimento, faz o 1-3 para o Porto, resultado que se viria a manter até final, apesar da bola no ferro de Sapunaru.
Vitória importante, sem dificuldade, serve também para pressionar o rival que tem um jogo complicado amanhã.
P.S. Hoje inventei e escrevi no decorrer do jogo... espero que não tenha erros :p
Notas positivas: 3 pontos fora, boa entrada no jogo a definir desde logo o vencedor da partida; mais um golo de Janko que podia ter feito mais.
Notas menos boas: Baixa intensidade de jogo, ritmo lento, num jogo que podia ter sido de goleada.
Melhor em campo: Moutinho. Esteve em tudo o que mexeu com o jogo.

DECLARAÇÕES
Vítor Pereira: "Gostei da equipa, da atitude e do jogo"
Na entrevista rápida após a vitória por 3-1 no terreno do Vitória de Setúbal, Vítor Pereira mostrou-se satisfeito com o jogo portista, mesmo admitindo que a primeira parte foi mais conseguida. O treinador identificou a relva como um obstáculo adicional que os Dragões tiveram de enfrentar, mas sublinhou que o objectivo essencial, a conquista dos três pontos, foi cumprido.
Entrada forte
“Entrámos bem no jogo e fizemos o 2-0, numa boa primeira parte. Na segunda, tentámos poupar alguns jogadores e o cansaço e a fadiga começou a sentir-se. A relva também não permitia uma grande circulação de bola e a segunda parte não foi tão bem conseguida. Gostei da equipa, da atitude e do jogo.”
O ritmo possível
“A relva estava irregular, não estava cortada, e por isso havia altos e baixos, o que origina ressaltos. Com uma relva assim não se consegue acelerar, porque não se consegue jogar de primeira, são precisos dois ou três toques para dominar a bola. Jogámos também no ritmo que nos interessou em função do jogo que vamos ter na quarta-feira. Tivemos muito pouco tempo de recuperação, mas acho que fizemos um bom jogo. O importante era somarmos os três pontos e continuarmos a perseguir os nossos objectivos.”
Moutinho e o título
Antes de Vítor Pereira, o médio João Moutinho também prestou curtas declarações sobre a partida: “Esta era a vitória que ambicionávamos. Precisávamos de um bom resultado para manter intactas as nossas aspirações ao título”.
RESUMO DO JOGO