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Esta, eu tinha guardada para quando fossemos campeões. Já os jornais falaram dos méritos do nosso Presidente, dos méritos do nosso Treinador, dos méritos dos nossos Jogadores.
Hoje, decidi dedicar este pequeno espaço que o BiBó PoRtO me disponibiliza, para dedicar este Título a uma pessoa que ao ser o meu mentor, é também o meu ídolo.
Obrigado Pai, por me incentivares a ser Portista!
Obrigado Pai, por desde novo me ensinares que só com Trabalho e Dedicação se conquista algo na vida.
Obrigado Pai, por me ensinares a ser positivo, a dar o meu máximo em prol de uma Paixão.
Obrigado Pai, por me mostrares e ensinares toda a história do FC Porto.
Obrigado Pai, por me mostrares que há sentimentos que não se vendem.
Obrigado Pai, por me acompanhares estes anos todos atrás do FC Porto.
Foi um ano difícil para mim, quer a nível de Futebol, quer a nível familiar. Já não bastava o nosso FC Porto, até Dezembro, ser arrumado da Taça de Portugal, ficar de fora da Liga dos Campeões, empatar contra o Feirense, empatar contra os carneiros em casa e termos a nação Portista a insultar o treinador em todo lado; e ainda o meu meu Pai deu entrada no hospital com um AVC hemorrágico no dia 19 de Dezembro, lutando contra a própria vida por breves horas.
Vi o mundo a desmoronar. Já não bastava a porcaria da crise que parece não ter fim, o FC Porto a não mostrar garra e determinação, e o Homem que sempre conheci, deitado numa cama sem responder, sem falar, sem sequer se poder mexer.
Não há mal que sempre dure, e no meu caso, ainda com as lágrimas no olhos, lá fui a Paços de Ferreira ver o jogo da Taça da Liga. Nada poderia fazer, senão esperar por melhoras de ambos os lados.
Depois de um final de 2011 terrível em todos os aspectos, sem Pai, sem Natal, sem festas, algo tinha de mudar, porque não há mal que sempre dure. Tinha de ser optimista! Foi assim que me ensinaram, e esperar que o ano de 2012 me trouxesse boas noticias.
Para tudo temos de estar preparados. É como ir para o mar. Há toda uma preparação que se deve fazer, para não sermos apanhados de surpresa. Então, preparei-me para tudo. Não me fez qualquer confusão informarem-me que o meu Pai nunca mais poderia conduzir ou trabalhar, mas em contrapartida, poderia voltar a fazer tudo sozinho, sem qualquer ajuda. Queria, apenas, o meu Pai em casa, ao meu lado, em recuperação.
Em relação ao clube, exactamente a mesma coisa. Sabia que antes de melhorar, as coisas ainda iam piorar, por isso, o murro no estômago de Alvalade não custou muito... e esquivei-me muito bem do pontapé de Barcelos.
Se assim não fosse, não tinha ido todo contente a Manchester ver o nosso Porto tentar dar a volta ao que parecia impossível. Não conseguimos?! Não há problema, temos ainda um campeonato para se ganhar!
Entre todo este optimismo, foi a vontade e o querer em ir ganhar à Luz. Engraçado que uma semana antes, o meu Pai recebeu alta, regressou a casa e tudo parecia melhor, tudo parecia estar a entrar na linha, e lá fomos nós fazer o jogo do Campeonato, que foi o arranque para o Bi-Campeonato.
O meu Pai livrou-se das enfermeiras chatas que passam o dia a dizer que não podemos, não devemos, não conseguimos... o FC Porto, pelo seu lado, livrou-se das más companhias, dos sindicatos dentro do balneário e fez-se ao caminho, porque tudo era possível, porque a mim, ninguém me diz que é impossível ou irrepetivel.
Mas o caminho tem algumas pedras, e as recuperações levam o seu tempo. Haverão dias melhores, dias piores. Se o meu Pai não consegue usar o computador, consegue perfeitamente usar o lápis e o papel para escrever, assim como o nosso Clube, que mesmo motivado, conseguiu desperdiçar 4 pontos frente à Briosa e ao Paços.
No fundo, esta caminhada, como podem ver, andam de mãos dadas. O FC Porto olhou para o objectivo e hoje é Campeão. O meu Pai, hoje já vê os nossos jogos, já fala, já escreve, já usa o PC, já anda sozinho, já brinca com a minha filha e já é quase o mesmo.
Agora, é esperar para a próxima época. Quem sabe, não vamos à final da Taça, e não temos outra vez o meu Pai de volta das bifanas a acolher todos os meus Amigos, com aquele sorriso dele de plena satisfação por nos ver a lutar por uma paixão em Comum.
Enquanto houver estrada para andar, a gente vai continuar!!!
Força meu Pai, eu acredito tanto em ti, como acredito no meu clube.
Peço desculpa pelo post, mas o Titulo, este título, dedico-o ao meu Pai.
Um abraço Tripeiro e muito... muito Portista.
Hoje, decidi dedicar este pequeno espaço que o BiBó PoRtO me disponibiliza, para dedicar este Título a uma pessoa que ao ser o meu mentor, é também o meu ídolo.
Obrigado Pai, por me incentivares a ser Portista!
Obrigado Pai, por desde novo me ensinares que só com Trabalho e Dedicação se conquista algo na vida.
Obrigado Pai, por me ensinares a ser positivo, a dar o meu máximo em prol de uma Paixão.
Obrigado Pai, por me mostrares e ensinares toda a história do FC Porto.
Obrigado Pai, por me mostrares que há sentimentos que não se vendem.
Obrigado Pai, por me acompanhares estes anos todos atrás do FC Porto.
Foi um ano difícil para mim, quer a nível de Futebol, quer a nível familiar. Já não bastava o nosso FC Porto, até Dezembro, ser arrumado da Taça de Portugal, ficar de fora da Liga dos Campeões, empatar contra o Feirense, empatar contra os carneiros em casa e termos a nação Portista a insultar o treinador em todo lado; e ainda o meu meu Pai deu entrada no hospital com um AVC hemorrágico no dia 19 de Dezembro, lutando contra a própria vida por breves horas.
Vi o mundo a desmoronar. Já não bastava a porcaria da crise que parece não ter fim, o FC Porto a não mostrar garra e determinação, e o Homem que sempre conheci, deitado numa cama sem responder, sem falar, sem sequer se poder mexer.
Não há mal que sempre dure, e no meu caso, ainda com as lágrimas no olhos, lá fui a Paços de Ferreira ver o jogo da Taça da Liga. Nada poderia fazer, senão esperar por melhoras de ambos os lados.
Depois de um final de 2011 terrível em todos os aspectos, sem Pai, sem Natal, sem festas, algo tinha de mudar, porque não há mal que sempre dure. Tinha de ser optimista! Foi assim que me ensinaram, e esperar que o ano de 2012 me trouxesse boas noticias.
Para tudo temos de estar preparados. É como ir para o mar. Há toda uma preparação que se deve fazer, para não sermos apanhados de surpresa. Então, preparei-me para tudo. Não me fez qualquer confusão informarem-me que o meu Pai nunca mais poderia conduzir ou trabalhar, mas em contrapartida, poderia voltar a fazer tudo sozinho, sem qualquer ajuda. Queria, apenas, o meu Pai em casa, ao meu lado, em recuperação.
Em relação ao clube, exactamente a mesma coisa. Sabia que antes de melhorar, as coisas ainda iam piorar, por isso, o murro no estômago de Alvalade não custou muito... e esquivei-me muito bem do pontapé de Barcelos.
Se assim não fosse, não tinha ido todo contente a Manchester ver o nosso Porto tentar dar a volta ao que parecia impossível. Não conseguimos?! Não há problema, temos ainda um campeonato para se ganhar!
Entre todo este optimismo, foi a vontade e o querer em ir ganhar à Luz. Engraçado que uma semana antes, o meu Pai recebeu alta, regressou a casa e tudo parecia melhor, tudo parecia estar a entrar na linha, e lá fomos nós fazer o jogo do Campeonato, que foi o arranque para o Bi-Campeonato.
O meu Pai livrou-se das enfermeiras chatas que passam o dia a dizer que não podemos, não devemos, não conseguimos... o FC Porto, pelo seu lado, livrou-se das más companhias, dos sindicatos dentro do balneário e fez-se ao caminho, porque tudo era possível, porque a mim, ninguém me diz que é impossível ou irrepetivel.
Mas o caminho tem algumas pedras, e as recuperações levam o seu tempo. Haverão dias melhores, dias piores. Se o meu Pai não consegue usar o computador, consegue perfeitamente usar o lápis e o papel para escrever, assim como o nosso Clube, que mesmo motivado, conseguiu desperdiçar 4 pontos frente à Briosa e ao Paços.
No fundo, esta caminhada, como podem ver, andam de mãos dadas. O FC Porto olhou para o objectivo e hoje é Campeão. O meu Pai, hoje já vê os nossos jogos, já fala, já escreve, já usa o PC, já anda sozinho, já brinca com a minha filha e já é quase o mesmo.
Agora, é esperar para a próxima época. Quem sabe, não vamos à final da Taça, e não temos outra vez o meu Pai de volta das bifanas a acolher todos os meus Amigos, com aquele sorriso dele de plena satisfação por nos ver a lutar por uma paixão em Comum.
Enquanto houver estrada para andar, a gente vai continuar!!!
Força meu Pai, eu acredito tanto em ti, como acredito no meu clube.
Peço desculpa pelo post, mas o Titulo, este título, dedico-o ao meu Pai.
Um abraço Tripeiro e muito... muito Portista.