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Nunca comecei uma crónica a falar de adeptos de outros clubes, aliás, só tenho falado deles praticamente quando as suas equipas defrontam o nosso mágico Porto. Mas aquilo a que tive oportunidade de assistir ontem de madrugada, via TV, fez com que esta semana abrisse uma excepção a esse ponto.
Já aqui por algumas vezes, lancei criticas à forma como a Polícia de Segurança Pública trata os adeptos dentro e fora dos estádios de futebol. Pior que animais! Assim como existem adeptos bons, que fazem a festa antes, durante e depois dos jogos, e adeptos maus, que estão presentes com o intuito de armar confusão, também existem agentes bons, que estão lá para garantir a segurança e aceitam facilmente um clima de diálogo, e agentes maus, que estão desejosos de partir para a violência e quando não têm pretexto para tal, chegam a provocar quem anda de cachecol ao peito.
Quando ocorre um incidente, publicamente o culpado é o adepto. Quem sabe do que falo, sabe que nem sempre é assim, e ontem ficou provado mais uma vez, que a repressão policial está aí e infelizmente é para continuar.
O Sporting Clube de Braga fez história. Pela primeira vez em quase noventa anos de existência, atingiu a fase de grupos da Liga dos Campeões, derrotando o Sevilha na Andaluzia. Milhares de bracarenses rumaram ao aeroporto Francisco Sá Carneiro, na nossa bela cidade Invicta, para brindar a equipa liderada por Domingos Paciência.
Já aqui por algumas vezes, lancei criticas à forma como a Polícia de Segurança Pública trata os adeptos dentro e fora dos estádios de futebol. Pior que animais! Assim como existem adeptos bons, que fazem a festa antes, durante e depois dos jogos, e adeptos maus, que estão presentes com o intuito de armar confusão, também existem agentes bons, que estão lá para garantir a segurança e aceitam facilmente um clima de diálogo, e agentes maus, que estão desejosos de partir para a violência e quando não têm pretexto para tal, chegam a provocar quem anda de cachecol ao peito.
Quando ocorre um incidente, publicamente o culpado é o adepto. Quem sabe do que falo, sabe que nem sempre é assim, e ontem ficou provado mais uma vez, que a repressão policial está aí e infelizmente é para continuar.
O Sporting Clube de Braga fez história. Pela primeira vez em quase noventa anos de existência, atingiu a fase de grupos da Liga dos Campeões, derrotando o Sevilha na Andaluzia. Milhares de bracarenses rumaram ao aeroporto Francisco Sá Carneiro, na nossa bela cidade Invicta, para brindar a equipa liderada por Domingos Paciência.
Assisti em directo na RTPN à chegada a Portugal. O aeroporto estava completamente cheio, não havia mais nenhum representante de qualquer outro clube. A festa era bracarense e prometia durar pela noite dentro. Os jogadores chegaram e rumaram ao autocarro que se encontrava à porta do aeroporto. A multidão correu lá para fora, sempre em clima de festa. Eis que no momento em que o autocarro começa a andar, o “cameraman” foca duas ou três carrinhas do corpo de intervenção (é bastante necessário no meio de uma festa de adeptos do mesmo clube!), e vários agentes a bater sem perdão num senhor de cabelos brancos, algemando-o a seguir. Uma senhora também foi agredida. De seguida as pessoas revoltaram-se, mas não passou disso, pois tinham receio de sofrer as mesmas consequências. No meio da barafunda, o “cameraman” da RTP foi empurrado por um agente da autoridade. Devia estar com medo que alguém visse.
Mas eu vi. Vi a Polícia de Segurança Pública e manchar uma festa sem mais nem menos. Vi uma criança em pânico a chorar desalmadamente ao colo do pai. E agora vejo tudo sereno até à próxima cobardia.
Ou esperem lá, se calhar vão-me dizer que o senhor de cabelos brancos, e a senhora que supostamente é mulher dele, agrediram algum jogador do Braga ou um dirigente? Ou então bateram na Polícia? Não me façam rir, por favor.
A semana passada queixei-me dos preços dos bilhetes, e disse que isso era uma luta de todos nós. Isto é outra, acreditem. Que fique bem claro que não tem rigorosamente nada a ver com o clube em causa, mas fiquei chocado com o que vi. Ainda oano não passado, embora tivesse sido na caixa de comentários, critiquei a atitude da PSP para com os adeptos vimaranenses quando eles se deslocaram ao estádio AXA e festejavam o primeiro golo da sua equipa. Ontem foram eles, amanhã podemos ser nós!
Mas eu vi. Vi a Polícia de Segurança Pública e manchar uma festa sem mais nem menos. Vi uma criança em pânico a chorar desalmadamente ao colo do pai. E agora vejo tudo sereno até à próxima cobardia.
Ou esperem lá, se calhar vão-me dizer que o senhor de cabelos brancos, e a senhora que supostamente é mulher dele, agrediram algum jogador do Braga ou um dirigente? Ou então bateram na Polícia? Não me façam rir, por favor.
A semana passada queixei-me dos preços dos bilhetes, e disse que isso era uma luta de todos nós. Isto é outra, acreditem. Que fique bem claro que não tem rigorosamente nada a ver com o clube em causa, mas fiquei chocado com o que vi. Ainda oano não passado, embora tivesse sido na caixa de comentários, critiquei a atitude da PSP para com os adeptos vimaranenses quando eles se deslocaram ao estádio AXA e festejavam o primeiro golo da sua equipa. Ontem foram eles, amanhã podemos ser nós!

Apesar do resultado, são esperados igualmente cerca de 1000 belgas mais logo para o jogo. Nós lá estaremos obviamente!

“Super Dragões” e “Colectivo” com sectores muito bem compostos e muito material presente. O apoio foi bom e a meio da segunda parte, foram dedicados cânticos individualmente a todos os jogadores, que agradeciam à medida que os Ultras entoavam o seu nome. Sem excepção.

Todos com o Porto, rumo ao título!
Um abraço Ultra.