Não está frio, nem faz orvalho

Não está frio nem faz orvalho mas, às vezes, chove como o... caraças.
É assim como um requiem ao Verão, com os calções e os chinelos já a meio caminho do armário e a pele a reclamar a sua cor original.

Entretanto o Culatra tenta entender a interminável discussão de que urina é mijo.
Recorda-se, vagamente, de uma defesa acérrima de um sopapo do anterior seleccionador e estranha (ou talvez não) a vontade, dos mesmos e mais alguns, em fazerem a folha ao actual.
Recorda-se mas não estranha, pois os 300kms de Lisboa ao Porto sempre custaram muito aos mesmos... e mais alguns.
Espera agora, mas sentado, por um tal de Tribunal Arbitral de Desporto.
Reza é que não imaginem sequer em colocar por lá o Lucílio (na parte do Arbitral) ou até o bosta (na parte do Tribunal).

Já o Tône está alheado a toda esta novela.
Faminto de bola, anseia pelo dia 11 e está, agora, quase apostado em bitaitar um onze incrível, mais os suplentes, e até uma táctica infalível.
Mas com tanto treinador on-line, alguns até que se auto-intitulam catedrácticos, nem sequer arrisca.
Receia que se enverede, uma vez mais, pela conversa de que a dele é maior do que a dos outros, tentando ainda compreender aquele pessoal que passa da euforia total à depressão de mesmo calibre em pouco menos de um segundo.
'Coisas da super taça! ', atiça o Bino.
É que a euforia, quase tipo orgasmo triplo, é mesmo total bastando para isso ganhar uns jogos de pré-época embelezados por um qualquer troféu.
Na depressão a crise é abismal. Uns batem no orelhas, outros na mulher e outros ainda no teclado do computador.
E nestes últimos existem aqueles que, tendo medo da sua própria sombra, temem ainda mais a sombra dos outros.
Os que, normalmente, estão por cima.

Bem, já chega de encher chouriços.
Até Sábado.
Faça frio, faça orvalho ou chova como o... caraças.