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ANDEBOL - Pentacampeão Nacional 2012/2013

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FC Porto Vitalis 26-23 Benfica

Andebol 1, fase final, grupo A, nona jornada
17 de Maio de 2013
Dragão Caixa, no Porto

Árbitros: Eurico Nicolau e Ivan Caçador.

FC PORTO VITALIS: Hugo Laurentino e Alfredo Quintana (g.r.); Gilberto Duarte (3), Tiago Rocha (1), Ricardo Moreira (cap., 10), Elias Nogueira (1), Daymaro Salina, Wilson Davyes (7),Pedro Spínola (2), Filipe Mota, João Ferraz (2) e Hugo Rosário.
Treinador: Ljubomir Obradovic.

BENFICA: Vicente Álamo e Ricardo Candeias (g.r.); David Tavares (6), Carlos Carneiro (4), Dario Andrade (3), Davor Cutura (6), José Costa (3), Inácio Carmo (1), Álvaro Rodrigues, Cláudio Pedroso, Tiago Pereira, João Pais e João Lopes.
Treinador: Jorge Rito.

Ao intervalo: 12-13.

O FC Porto Vitalis sagrou-se esta sexta-feira pentacampeão, a uma jornada do fim do Andebol 1, após bater o Benfica por 26-23. Este é apenas o segundo pentacampeonato da história da modalidade em Portugal, após os cinco campeonatos consecutivos conquistados pelo Sporting nos anos 1960 e 70. Com 18 títulos, os Dragões são agora a equipa com mais títulos nacionais.

Esta decisiva vitória – a margem de três golos era necessária para confirmar desde já o título – foi obtida graças a um ambiente fantástico, num pavilhão repleto, e a uma segunda parte fortíssima, já que ao intervalo o Benfica vencia por um tento. Destaquem-se as prestações ofensivas do capitão Ricardo Moreira (10 golos em 13 remates) e de Wilson Davyes (sete golos).

A primeira parte decorreu sob o signo (esperado) do equilíbrio, com a única vantagem de dois golos (2-4) a ser obtida no raiar da partida, pelos forasteiros. De resto, também o FC Porto esteve na frente e registaram-se ainda nove empates. Hugo Laurentino efectuou algumas defesas de grande nível, mas, do outro lado, os guarda-redes do Benfica efectuaram detiveram ainda mais remates (oito contra seis).

Ao intervalo, a vantagem tangencial dos lisboetas explicava-se não tanto pela falha de Tiago Rocha num livre de sete metros (à entrada do minuto 20), mas sobretudo pela menor eficácia portista na primeira linha (42 por cento contra 62 do adversário).

No segundo tempo, os Dragões entraram em campo com Quintana na baliza e menos um jogador, por exclusão. Porém, Ricardo Moreira fez o 13-13 e, pouco depois, colocou o FC Porto na frente, num contra-ataque, após grande defesa do guarda-redes cubano. Com uma defesa mais agressiva e João Ferraz a revelar-se como atirador certeiro, os portistas construíram uma liderança de dois golos (18-16, 19-17 e 20-18), anulada aos 20-20, mas retomada com duas “bombas” de Wilson Davyes (22-20), aos 49 minutos.

A superioridade parecia definitivamente azul e branca e os Dragões aproveitaram duas exclusões adversárias para cimentar e deixar aproximar o fim da partida. A eficácia benfiquista desceu a pique e quando Elias Nogueira marcou o 26-22, a dois minutos e meio do fim, percebeu-se que o “penta” era uma certeza.

Já lá vão 78 jogos sem perder em casa e relembre-se ainda que o Benfica não vence na casa do Dragão desde 1990. É tempo de celebrar uma das gerações mais vitoriosas de sempre do andebol português.



DECLARAÇÕES

Na conferência de imprensa após a vitória sobre o Benfica, que permitiu ao FC Porto celebrar o pentacampeonato, o treinador Ljubomir Obradovic repartiu os méritos pelo grupo de trabalho, sublinhando a sua união. "O FC Porto ganha porque tem um grupo e não 14 jogadores. Os que não jogam ajudam os que jogam, os que jogam mal apoiam os que jogam bem e vice-versa", afirmou.

"O FC Porto ganhou porque quis ganhar, quis entrar na história e teve um grande apoio dos adeptos. O FC Porto ganhou justamente. Na segunda parte melhorámos na defesa, fizemos mais remates e com este apoio foi normal. Difícil era perder…”, justificou o treinador portista, que descreveu depois a preparação da partida frente aos lisboetas. “Estivemos a prepará-lo nas últimas três semanas. Com o Sporting, na última jornada, o primeiro objectivo era não ver cartões vermelhos e não ter lesões, porque sabíamos que tínhamos de trabalhar tacticamente este jogo", sublinhou.

O técnico descreveu ainda o FC Porto como "um clube de família": "Desde os dirigentes, aos jogadores e adeptos, é fantástico para um treinador estrangeiro ter todo este apoio".

O capitão Ricardo Moreira, que apontou 10 golos na partida, mesmo regressado de uma lesão, atribuiu a sua exibição ao "apoio" dos colegas, treinador, dirigentes e equipa médica. "Obradovic sabe como ninguém pôr o grupo em forma para o jogo correcto. Falámos e chegámos à conclusão de que não ia jogar algumas partidas para estar em forma frente ao Benfica", admitiu.

"Estas vitórias devem-se à liderança do presidente, porque as finais não de desperdiçam, são para ganhar. Ele veio ter connosco esta semana e estava tranquilo, porque sabia que íamos ganhar e nós também o sabíamos. Este foi o campeonato mais difícil destes cinco, porque o Benfica é uma equipa forte, que se reforçou muito bem e nos dificultou ao máximo a tarefa", declarou o ponta-direita.



RESUMO DO JOGO



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