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Estoril-FC Porto, 2-2
Liga 2013/14, 5.ª jornada
22 de Setembro de 2013
Estádio António Coimbra da Mota, em Cascais
Árbitro: Rui Silva (Vila Real).
Assistentes: José Lima e Bruno Trindade.
ESTORIL: Vagner (cap.); Anderson Luís, Bruno Miguel, Ruben Fernandes e Babanco; Gonçalo Santos, Diogo Amado e Evandro; João Pedro Galvão, Sebá e Luís Leal.
Substituições: Balboa por João Pedro Galvão (71m), Filipe Gonçalves por Diogo Amado (72m) e Mano por Evandro (85m).
Não utilizados: Ricardo Ribeiro, João Pedro, João Coimbra e Bruno Lopes.
Treinador: Marco Silva.
FC PORTO: Helton; Danilo, Otamendi, Mangala e Alex Sandro; Fernando, Defour e Lucho (cap.); Licá, Varela e Jackson Martínez.
Substituições: Quintero por Varela (76m), Ricardo por Defour (84m) e Ghilas por Licá (90m).
Não utilizados: Fabiano, Reyes, Herrera e Josué.
Treinador: Paulo Fonseca.
Ao intervalo: 1-1.
Marcadores: Licá (26m), Evandro (35m, g.p.), Jackson Martínez (67m), Luís Leal (80m).
Disciplina: Cartão amarelo a Mangala (30m), Otamendi (34m), João Pedro Galvão (37m), Babanco (40m), Alex Sandro (59m), Fernando (66m), Anderson Luís (78m) e Vagner (90m).
Perspectivava-se um bom jogo, hoje, ao princípio da noite na Amoreira. Duas equipas que gostam de jogar bom futebol, de jogar para o espectáculo, de jogar ao ataque, de jogar em pressão alta e bem orientadas por dois treinadores jovens e de qualidade. No entanto, tenho que destacar um ponto muito positivo, por um lado e um ponto muito negativo, por outro.
Vou começar pelo lado negativo. Um artista diferente entrou hoje em campo para destruir um jogo que poderia ter sido uma excelente propaganda para o futebol. O artista decidiu estragar o jogo, mostrou clara falta de controlo, mostrou cartões amarelos ao desbarato e só por acaso não veio ninguém para a rua. Com árbitros como este, as equipas não podem pensar em reduzir os plantéis mas sim aumentá-los porque de 5 em 5 jogos uma equipa fica a cumprir castigo. Aliás, com árbitros destes, o melhor será o público comprar um bilhete para a 1ª parte e depois se houver 2ª parte, pagam o excedente. Uma vergonha! Depois, veio o escândalo. Otamendi corta a bola com a mão, completamente fora de área e o artista decide marcar grande penalidade contra o FC Porto. Inacreditável!
Vamos ao jogo. O ponto muito positivo que quero destacar é Lucho González. Mas que jogo do argentino! Velhos são os trapos. Lucho esteve em todo lado. Jogou, fez jogar e esteve nos dois golos. De facto, El Comandante é um jogador preponderante nesta equipa e hoje demonstrou mais uma vez.
Perante algumas críticas à equipa azul e branca em relação aos últimos jogos, hoje, ela entrou bem no jogo, com espírito de luta, com vontade de ganhar o jogo, com pretensões em trazer claramente os 3 pontos do António Coimbra da Mota, apesar de alguns erros que poderiam ter custado mais caro. Não foi possível a vitória, mas a liderança mantém-se e o rumo das vitórias irá prosseguir.
O jogo começou com boas iniciativas da parte dos Dragões, embora os canarinhos tivessem dado sempre boa réplica. Estavam à vista todos os condimentos para um excelente espectáculo de futebol, num relvado bastante razoável.
O primeiro golo surgiu à passagem do 26º minuto por Licá, após uma boa desmarcação de Jackson Martinez. O jogador português apareceu isolado perante Wagner e só teve que encostar para a baliza. Depois, começou a vergonha. Numa jogada de ataque estorilista aos 35 minutos, Otamendi intercepta a bola com a mão totalmente fora da área e o árbitro aponta para o castigo máximo que Evandro converte, restabelecendo a igualdade. Até ao intervalo, as equipas equivaleram-se, embora o FC Porto tivesse um certo ascendente.
Na segunda parte, o artista continua a contribuir para a propaganda e levou a mão ao bolso constantemente. Cada falta, cada cartão amarelo. Não se consegue fazer a crónica do jogo porque o que há para dizer, envolve sempre o artista. Apesar de tudo, o FC Porto aumentou o ritmo de jogo e aos 66 minutos, depois de uma fase do jogo de algum desacerto até então e de alguns passes errados e, diria mesmo infantis, Lucho desmarca com grande categoria Jackson Martínez que à saída do guarda-redes da casa, rematou para a baliza.
A vitória parecia estar assegurada e dois minutos depois, após outra grande jogada, com triangulações constantes, Lucho González surge na área a assistir Varela que, à boca da baliza, atirou por cima. Teria sido o xeque-mate na partida.
Não marcou o FC Porto, marcou o Estoril por Luís Leal à passagem do minuto 80, após mais uma ajuda da terceira equipa em campo. O artista foi seguido pelo seu auxiliar que não sancionou um fora de jogo claro ao jogador canarinho.
Faltavam dez minutos para o fim da partida e o FC Porto procurou chegar novamente à vantagem. O Estoril começou a perder tempo e a simular lesões. No entanto, a equipa portista poderia, ao cair do pano, ter marcado o terceiro golo num remate potentíssimo de Alex Sandro de fora da área que Wagner sacudiu para canto. O jogo terminou logo a seguir com um empate e o artista saiu com missão cumprida.
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DECLARAÇÕES
PAULO FONSECA
“Antes de mais, gostaria de dar os parabéns aos meus jogadores. Tentámos por todos os meios vencer, penso que tivemos bons momentos no jogo e não há nada que se lhes aponte porque tiveram uma atitude extraordinária. Parabéns ao Estoril, que é sempre um adversário difícil, e parabéns ao Jorge Jesus, porque conseguiu jogar em três campos e a estratégia dele e do Benfica resultou. Houve aqui uma clara influência da equipa de arbitragem, que esteve francamente mal. Já pudemos comprovar que o penálti do Estoril foi um metro fora da área. Tenho de dar os parabéns a quem condicionou não só este jogo, porque ontem, no jogo do Sporting, pudemos assistir a mais do mesmo. O que ganhou aqui foi a estratégia do Jorge Jesus.”
“Tradicionalmente, este é um campo difícil, jogámos perante um bom adversário e as grandes equipas têm dificuldade em jogar aqui. O Estoril teve uma estratégia que nos condicionou, mas chegámos ao golo e tivemos mais oportunidades. Em relação à arbitragem, não foi só o lance do penálti que nos prejudicou, acabámos com a defesa toda amarelada e é difícil falar quando as coisas são tão claras. Penso que fizemos uma segunda parte boa, chegámos com mérito à vantagem e depois é óbvio que não podemos sofrer um golo quando estamos a ganhar. Há mérito do Estoril e houve uma condicionante que influenciou fortemente o rendimento dos jogadores.”
“O empate não traz nenhumas consequências porque foi clara a razão por que não ganhámos aqui. Vamos continuar a entrar em todos os jogos para vencer, não é este empate, ainda para mais da maneira como foi conseguido, que nos vai retirar ambição. Vamos lutar em todos os campos contra qualquer adversário, sabendo que há coisas que não podemos ultrapassar.”
LICÁ
“O Estoril em casa é muito forte, entrámos a ganhar, eles empataram, voltamos a colocar-nos em vantagem e eles voltaram a empatar. Não era o resultado que queríamos, mas há que levantar a cabeça, o grupo está unido e vamos pensar já em ganhar o próximo jogo. O Estoril vai ser sempre um clube especial para mim, por isso não festejei por respeito, mas queria a vitória, sem dúvida.”
RESUMO DO JOGO
Liga 2013/14, 5.ª jornada
22 de Setembro de 2013
Estádio António Coimbra da Mota, em Cascais
Árbitro: Rui Silva (Vila Real).
Assistentes: José Lima e Bruno Trindade.
ESTORIL: Vagner (cap.); Anderson Luís, Bruno Miguel, Ruben Fernandes e Babanco; Gonçalo Santos, Diogo Amado e Evandro; João Pedro Galvão, Sebá e Luís Leal.
Substituições: Balboa por João Pedro Galvão (71m), Filipe Gonçalves por Diogo Amado (72m) e Mano por Evandro (85m).
Não utilizados: Ricardo Ribeiro, João Pedro, João Coimbra e Bruno Lopes.
Treinador: Marco Silva.
FC PORTO: Helton; Danilo, Otamendi, Mangala e Alex Sandro; Fernando, Defour e Lucho (cap.); Licá, Varela e Jackson Martínez.
Substituições: Quintero por Varela (76m), Ricardo por Defour (84m) e Ghilas por Licá (90m).
Não utilizados: Fabiano, Reyes, Herrera e Josué.
Treinador: Paulo Fonseca.
Ao intervalo: 1-1.
Marcadores: Licá (26m), Evandro (35m, g.p.), Jackson Martínez (67m), Luís Leal (80m).
Disciplina: Cartão amarelo a Mangala (30m), Otamendi (34m), João Pedro Galvão (37m), Babanco (40m), Alex Sandro (59m), Fernando (66m), Anderson Luís (78m) e Vagner (90m).

Vou começar pelo lado negativo. Um artista diferente entrou hoje em campo para destruir um jogo que poderia ter sido uma excelente propaganda para o futebol. O artista decidiu estragar o jogo, mostrou clara falta de controlo, mostrou cartões amarelos ao desbarato e só por acaso não veio ninguém para a rua. Com árbitros como este, as equipas não podem pensar em reduzir os plantéis mas sim aumentá-los porque de 5 em 5 jogos uma equipa fica a cumprir castigo. Aliás, com árbitros destes, o melhor será o público comprar um bilhete para a 1ª parte e depois se houver 2ª parte, pagam o excedente. Uma vergonha! Depois, veio o escândalo. Otamendi corta a bola com a mão, completamente fora de área e o artista decide marcar grande penalidade contra o FC Porto. Inacreditável!
Vamos ao jogo. O ponto muito positivo que quero destacar é Lucho González. Mas que jogo do argentino! Velhos são os trapos. Lucho esteve em todo lado. Jogou, fez jogar e esteve nos dois golos. De facto, El Comandante é um jogador preponderante nesta equipa e hoje demonstrou mais uma vez.
Perante algumas críticas à equipa azul e branca em relação aos últimos jogos, hoje, ela entrou bem no jogo, com espírito de luta, com vontade de ganhar o jogo, com pretensões em trazer claramente os 3 pontos do António Coimbra da Mota, apesar de alguns erros que poderiam ter custado mais caro. Não foi possível a vitória, mas a liderança mantém-se e o rumo das vitórias irá prosseguir.
O jogo começou com boas iniciativas da parte dos Dragões, embora os canarinhos tivessem dado sempre boa réplica. Estavam à vista todos os condimentos para um excelente espectáculo de futebol, num relvado bastante razoável.

Na segunda parte, o artista continua a contribuir para a propaganda e levou a mão ao bolso constantemente. Cada falta, cada cartão amarelo. Não se consegue fazer a crónica do jogo porque o que há para dizer, envolve sempre o artista. Apesar de tudo, o FC Porto aumentou o ritmo de jogo e aos 66 minutos, depois de uma fase do jogo de algum desacerto até então e de alguns passes errados e, diria mesmo infantis, Lucho desmarca com grande categoria Jackson Martínez que à saída do guarda-redes da casa, rematou para a baliza.
A vitória parecia estar assegurada e dois minutos depois, após outra grande jogada, com triangulações constantes, Lucho González surge na área a assistir Varela que, à boca da baliza, atirou por cima. Teria sido o xeque-mate na partida.
Não marcou o FC Porto, marcou o Estoril por Luís Leal à passagem do minuto 80, após mais uma ajuda da terceira equipa em campo. O artista foi seguido pelo seu auxiliar que não sancionou um fora de jogo claro ao jogador canarinho.
Faltavam dez minutos para o fim da partida e o FC Porto procurou chegar novamente à vantagem. O Estoril começou a perder tempo e a simular lesões. No entanto, a equipa portista poderia, ao cair do pano, ter marcado o terceiro golo num remate potentíssimo de Alex Sandro de fora da área que Wagner sacudiu para canto. O jogo terminou logo a seguir com um empate e o artista saiu com missão cumprida.

DECLARAÇÕES
PAULO FONSECA
“Antes de mais, gostaria de dar os parabéns aos meus jogadores. Tentámos por todos os meios vencer, penso que tivemos bons momentos no jogo e não há nada que se lhes aponte porque tiveram uma atitude extraordinária. Parabéns ao Estoril, que é sempre um adversário difícil, e parabéns ao Jorge Jesus, porque conseguiu jogar em três campos e a estratégia dele e do Benfica resultou. Houve aqui uma clara influência da equipa de arbitragem, que esteve francamente mal. Já pudemos comprovar que o penálti do Estoril foi um metro fora da área. Tenho de dar os parabéns a quem condicionou não só este jogo, porque ontem, no jogo do Sporting, pudemos assistir a mais do mesmo. O que ganhou aqui foi a estratégia do Jorge Jesus.”
“Tradicionalmente, este é um campo difícil, jogámos perante um bom adversário e as grandes equipas têm dificuldade em jogar aqui. O Estoril teve uma estratégia que nos condicionou, mas chegámos ao golo e tivemos mais oportunidades. Em relação à arbitragem, não foi só o lance do penálti que nos prejudicou, acabámos com a defesa toda amarelada e é difícil falar quando as coisas são tão claras. Penso que fizemos uma segunda parte boa, chegámos com mérito à vantagem e depois é óbvio que não podemos sofrer um golo quando estamos a ganhar. Há mérito do Estoril e houve uma condicionante que influenciou fortemente o rendimento dos jogadores.”
“O empate não traz nenhumas consequências porque foi clara a razão por que não ganhámos aqui. Vamos continuar a entrar em todos os jogos para vencer, não é este empate, ainda para mais da maneira como foi conseguido, que nos vai retirar ambição. Vamos lutar em todos os campos contra qualquer adversário, sabendo que há coisas que não podemos ultrapassar.”
LICÁ
“O Estoril em casa é muito forte, entrámos a ganhar, eles empataram, voltamos a colocar-nos em vantagem e eles voltaram a empatar. Não era o resultado que queríamos, mas há que levantar a cabeça, o grupo está unido e vamos pensar já em ganhar o próximo jogo. O Estoril vai ser sempre um clube especial para mim, por isso não festejei por respeito, mas queria a vitória, sem dúvida.”
RESUMO DO JOGO