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FCPorto – Dragões de Azul Forte
Retalhos da história, conquistas e vitórias memoráveis, figuras e glórias do
F. C. do Porto
Capítulo 2: 1911 a 1920 – Auspiciosas vitórias (Parte V)
Primeira vitória sobre o Sporting (2-1), vitória em torneio e vitória também na tesouraria
O futebol crescia de qualidade no Norte. Após a guerra, com os ingleses de volta, o FC Porto derrotou pela primeira vez o rival Sporting, no grande torneio organizado na Constituição, para o qual foram convidados, para além do clube leonino, o Benfica e o Espinho.
• 30 Nov.1919 – O FC Porto logrou a primeira vitória (2-1) sobre o Sporting, em cuja equipa jogava um excelente jogador: Francisco Stromp.
O FC Porto alinhou com António Lino; Magalhães Bastos, Ferreira da Silva, Adelino Costa, Couteiro, Aires Pereira, Camilo Moniz, Carlos Pires, Cardoso, Joaquim Reis e João Sampaio.
E o Sporting contou com Quintela; Assis Pereira, Jorge Vieira, João Francisco, Caetano, Boaventura, Rebelo, Jaime, Francisco Stromp, Miranda e Marcelino.Na partida seguinte, o Sporting, bateria (4-1) o Benfica.
• 1 Dez.1919 – Terminou o torneio. O FC Porto saiu vitorioso no campo e na tesouraria. Refira-se que o clube azul-e-branco ganhou 750$35 com a iniciativa. Nunca o FC Porto havia tido tão bom resultado financeiro num evento desportivo organizado por si. E, por via do desfecho, "à noite realizou-se um banquete oferecido aos clubes de Lisboa e Espinho". Para esse banquete gastaram-se, só em champanhe, 9$47 (!!!). A façanha merecia a festa.
$ Os réis e os escudos de então $
• O campo da Rua da Rainha teve o primeiro relvado em Portugal. O seu aluguer custava um escudo e vinte centavos (1200 réis) anuais.
• 1909 – "A receita do club monta actualmente à quantia de 142$500 réis mensais" (142.500 réis = 142 escudos e 50)."
• Em 17 de Março de 1912, o FC Porto logrou bater o Real Vigo por 4-1. E ganharia também na bilheteira, já que, ao lançar os bilhetes pagos, arrecadaria receita então considerada "fantástica": 145$440 réis!
• Em Abril 1912, ainda mais espantosa receita: 170$270 réis! Contra os bordaleses do Vie au Grand Air du Medoc, Cada bilhete custava 220 réis, "incluindo o imposto de selo".
• Outubro de 1912 – Jogos com Benfica e CIF. O transporte dos jogadores do FC Porto para Lisboa custou 162$800 réis. As receitas dos dois jogos quedaram-se pelos 141$330 réis, pelo que se apurou um défice de 21$470. O Benfica suportou 12$880 e o CIF 8$590.
• Em 1914, o presidente da direcção, António Borges d’Avelar, recebeu aceno dos sócios do FC Porto, por "ter posto em relevo o progresso desportivo e financeiro do clube", cujo saldo do exercício se cifrou em 82$57,5.
• 1919 - …o ordenado do empregado de campo (Constituição) passou a ser de 3$60 mensais.
• Em 1920, o FC Porto esperava atingir "36 contos de rendimento por ano".
[In "Glória e Vida de Três Gigantes", 1995 – Adaptação]
Retalhos da história, conquistas e vitórias memoráveis, figuras e glórias do
F. C. do Porto
Capítulo 2: 1911 a 1920 – Auspiciosas vitórias (Parte V)
Primeira vitória sobre o Sporting (2-1), vitória em torneio e vitória também na tesouraria

• 30 Nov.1919 – O FC Porto logrou a primeira vitória (2-1) sobre o Sporting, em cuja equipa jogava um excelente jogador: Francisco Stromp.
O FC Porto alinhou com António Lino; Magalhães Bastos, Ferreira da Silva, Adelino Costa, Couteiro, Aires Pereira, Camilo Moniz, Carlos Pires, Cardoso, Joaquim Reis e João Sampaio.
E o Sporting contou com Quintela; Assis Pereira, Jorge Vieira, João Francisco, Caetano, Boaventura, Rebelo, Jaime, Francisco Stromp, Miranda e Marcelino.Na partida seguinte, o Sporting, bateria (4-1) o Benfica.
• 1 Dez.1919 – Terminou o torneio. O FC Porto saiu vitorioso no campo e na tesouraria. Refira-se que o clube azul-e-branco ganhou 750$35 com a iniciativa. Nunca o FC Porto havia tido tão bom resultado financeiro num evento desportivo organizado por si. E, por via do desfecho, "à noite realizou-se um banquete oferecido aos clubes de Lisboa e Espinho". Para esse banquete gastaram-se, só em champanhe, 9$47 (!!!). A façanha merecia a festa.
$ Os réis e os escudos de então $
• O campo da Rua da Rainha teve o primeiro relvado em Portugal. O seu aluguer custava um escudo e vinte centavos (1200 réis) anuais.
• 1909 – "A receita do club monta actualmente à quantia de 142$500 réis mensais" (142.500 réis = 142 escudos e 50)."
• Em 17 de Março de 1912, o FC Porto logrou bater o Real Vigo por 4-1. E ganharia também na bilheteira, já que, ao lançar os bilhetes pagos, arrecadaria receita então considerada "fantástica": 145$440 réis!
• Em Abril 1912, ainda mais espantosa receita: 170$270 réis! Contra os bordaleses do Vie au Grand Air du Medoc, Cada bilhete custava 220 réis, "incluindo o imposto de selo".
• Outubro de 1912 – Jogos com Benfica e CIF. O transporte dos jogadores do FC Porto para Lisboa custou 162$800 réis. As receitas dos dois jogos quedaram-se pelos 141$330 réis, pelo que se apurou um défice de 21$470. O Benfica suportou 12$880 e o CIF 8$590.
• Em 1914, o presidente da direcção, António Borges d’Avelar, recebeu aceno dos sócios do FC Porto, por "ter posto em relevo o progresso desportivo e financeiro do clube", cujo saldo do exercício se cifrou em 82$57,5.
• 1919 - …o ordenado do empregado de campo (Constituição) passou a ser de 3$60 mensais.
• Em 1920, o FC Porto esperava atingir "36 contos de rendimento por ano".
[In "Glória e Vida de Três Gigantes", 1995 – Adaptação]

1919 - Natação
Nos anos a seguir à fundação do FC Porto, a prática da natação era associada à de outras modalidades como o futebol e o andebol.
A primeira vitória portista na modalidade revela-se no ano de 1908, quando Eduardo Dumont Villares venceu a “Taça Leixões”. Depois o FC Porto começou a participar assiduamente nas competições e disputou pela primeira vez, em 1919, o então designado Campeonato da Liga Portuguesa dos Amadores de Natação. A seguir, em 1929, criou-se a Escola de Natação do FC Porto, a funcionar durante mais de 40 anos na Praia do Aurélio, na margem esquerda do rio Douro.
A Natação foi sempre muito acarinhada no Clube a que deu muitas e saborosas vitórias. O seu palmarés atesta a competência digna do FC Porto. Por isso é património inestimável. A Natação do FC Porto foi e é um dos maiores alfobres de campeões no país.
FC Porto, “um bloco formidável!”
1920 – João António Gonçalves Cal, "capitão-geral" do FC Porto, a uma revista desportiva: "O meu clube forma hoje um bloco formidável. Temos 1500 sócios e na próxima época esperamos que esse número seja elevado a 3000. São 36 contos de rendimento por ano, além do rendimento dos desafios e festas que dermos".
Mar.1920 – Nova vitória sobre equipa de Lisboa
Vítima: o Império. 4-1, na Constituição. Exultando com a vitória, o cronista de “O Primeiro de Janeiro” escrevia que o FC Porto derrotou “um grupo que dispõe de elevados recursos, tanto assim que defrontando-se, por duas vezes na semana passada com o Benfica, conseguiu levá-lo de vencida no primeiro desafio e empatou no segundo”. Terminava sugerindo que, a partir de então, ao FC Porto só faltava “mandar cortar a erva, demasiadamente grande que se encontra ao lado norte do seu campo e que muito dificulta o andamento da bola”.
Primeira vitória sobre o Benfica (3-2) e… em Lisboa
4 Abr.1920, numa tarde histórica, em Sete Rios, em Lisboa: o FC Porto conseguiu, enfim, bater o Benfica. Por 3-2. Já nessa altura a imprensa de Lisboa dava pouco destaque às vitórias do FC Porto mas, como a foto documenta, quase uma semana depois (!!), o "O Sport de Lisboa" não deixou passar em claro o triunfo e acentua que os portistas ganharam "com superioridade". O FC Porto esteve a vencer por 3-0, com golos de Alexandre Cal (2) e Joaquim Reis. O Benfica reduziria para 1-3, mas, antes do segundo golo dos encarnados, os portistas perderam duas grandes penalidades. "Uma foi enviada às mãos do guarda-redes do Benfica. Outra passou ao lado da baliza".Nessa exibição do FC Porto, apareceu pela primeira vez na sua equipa o admirável Norman Hall, tendo-se salientado, também, Lino Moreira, Ferreira da Silva, Floriano Pereira, Joaquim Reis, Alexandre Cal, José Ferreira, Magalhães Bastos e Velez Carneiro.
Nos anos a seguir à fundação do FC Porto, a prática da natação era associada à de outras modalidades como o futebol e o andebol.
A primeira vitória portista na modalidade revela-se no ano de 1908, quando Eduardo Dumont Villares venceu a “Taça Leixões”. Depois o FC Porto começou a participar assiduamente nas competições e disputou pela primeira vez, em 1919, o então designado Campeonato da Liga Portuguesa dos Amadores de Natação. A seguir, em 1929, criou-se a Escola de Natação do FC Porto, a funcionar durante mais de 40 anos na Praia do Aurélio, na margem esquerda do rio Douro.
A Natação foi sempre muito acarinhada no Clube a que deu muitas e saborosas vitórias. O seu palmarés atesta a competência digna do FC Porto. Por isso é património inestimável. A Natação do FC Porto foi e é um dos maiores alfobres de campeões no país.

1920 – João António Gonçalves Cal, "capitão-geral" do FC Porto, a uma revista desportiva: "O meu clube forma hoje um bloco formidável. Temos 1500 sócios e na próxima época esperamos que esse número seja elevado a 3000. São 36 contos de rendimento por ano, além do rendimento dos desafios e festas que dermos".
Mar.1920 – Nova vitória sobre equipa de Lisboa
Vítima: o Império. 4-1, na Constituição. Exultando com a vitória, o cronista de “O Primeiro de Janeiro” escrevia que o FC Porto derrotou “um grupo que dispõe de elevados recursos, tanto assim que defrontando-se, por duas vezes na semana passada com o Benfica, conseguiu levá-lo de vencida no primeiro desafio e empatou no segundo”. Terminava sugerindo que, a partir de então, ao FC Porto só faltava “mandar cortar a erva, demasiadamente grande que se encontra ao lado norte do seu campo e que muito dificulta o andamento da bola”.
Primeira vitória sobre o Benfica (3-2) e… em Lisboa
4 Abr.1920, numa tarde histórica, em Sete Rios, em Lisboa: o FC Porto conseguiu, enfim, bater o Benfica. Por 3-2. Já nessa altura a imprensa de Lisboa dava pouco destaque às vitórias do FC Porto mas, como a foto documenta, quase uma semana depois (!!), o "O Sport de Lisboa" não deixou passar em claro o triunfo e acentua que os portistas ganharam "com superioridade". O FC Porto esteve a vencer por 3-0, com golos de Alexandre Cal (2) e Joaquim Reis. O Benfica reduziria para 1-3, mas, antes do segundo golo dos encarnados, os portistas perderam duas grandes penalidades. "Uma foi enviada às mãos do guarda-redes do Benfica. Outra passou ao lado da baliza".Nessa exibição do FC Porto, apareceu pela primeira vez na sua equipa o admirável Norman Hall, tendo-se salientado, também, Lino Moreira, Ferreira da Silva, Floriano Pereira, Joaquim Reis, Alexandre Cal, José Ferreira, Magalhães Bastos e Velez Carneiro.

O silêncio dos jornais de Lisboa
Em tom arrebatador escrevia-se em “O Primeiro de Janeiro”: “O nosso Campeão venceu o fortíssimo agrupamento da capital por 3-2. É um resultado que deve animar extremamente os nossos amadores de futebol, amigos da sua terra. O que é estranhável, e até certo ponto digno de censura, é o facto de nenhum dos jornais de Lisboa se referir a este encontro, noticiando o seu resultado, quando é certo que, quando os portuenses perdem, a imprensa local está sempre pronta a fazê-lo. A verdade, porém, é que desta vez e em campo estranho, o FC Porto conseguiu vencer o Benfica numa luta renhida e interessante na qual foi necessário empenhar todos os esforços e energias. O Benfica apresentou-se com o seu melhor núcleo de jogadores, o que torna a vitória do FC Porto duplamente honrosa. Esse resultado foi de 3-2, sendo os golos do Benfica marcados de ‘penalty’. Salientaram-se, por parte do FC Porto, o keeper Lino, o half Floriano e os forwards Alexandre Cal e Norman Hall. A assistência, que era numerosa, reconheceu o valor da equipa portuense e manifestou-lhe, por vezes, a sua simpatia.”
Comentário: ontem como hoje, os pasquins de Lisboa na sua cruzada contra o Norte... Por que razão não sabem que, em tempos remotos, as cruzadas foram contra os mouros?!
Primeiro protesto contra imprensa facciosa: o grito de revolta de Alexandre Cal
17 Abr. 1920 – Ocorreu o primeiro protesto portista contra a (ainda hoje) facciosa imprensa lisboeta, que desvalorizou a vitória do FC Porto contra o Benfica. Foi o jornal portuense "O Primeiro de Janeiro" que publicou a carta indignada do jogador e “capitão” portista Alexandre Cal. Excertos dessa carta, um verdadeiro grito de revolta:
“(…) Eu não viria de modo algum falar neste assunto se a ‘Imprensa’ da Capital pusesse um pouco de parte o seu facciosismo e fizesse com imparcialidade e lealdade o relato de todos os desafios. Mas assim não procedeu e os jornais que têm a sua ‘secção desportiva’ e que pelo menos costumam anunciar aos seus leitores os resultados dos desafios, deixando desta vez de o fazer (…)
O desafio, jogado contra o Benfica em Sete Rios, foi ganho pelo FC Porto, por 3-2. No dia seguinte, este resultado não foi noticiado em nenhum dos jornais de Lisboa que mantêm ‘secção desportiva’. A razão deste silêncio? É simples: Lisboa, em futebol, há dez anos ou mais que estava habituada a vencer o Porto, conseguindo vitórias mais ou menos fáceis, mais ou menos difíceis. Este ano, o FC Porto quis vencer e venceu, e para isso trabalhou com vontade, desfazendo assim a ideia que muitos tinham de ser impossível tão cedo o Norte triunfar do Sul. Eis a razão por que foi tão pouco falada a vitória dos portuenses.
Quanto aos jornais desportivos, um deles, que por sinal costuma trazer uma resenha bastante desenvolvida dos bons desafios, limita-se a fazer uma pequena apreciação que por acaso não condiz nada com o título, e essa mesma feita em tipo pequeno, como que a ver se passava despercebida. Inclusivamente, em lugar de dizer, ‘o F. C. Porto venceu o Benfica’, diz ‘team do Porto vence o Benfica’. Faço esta pequena observação, que poderia parecer sem importância, mas é para que todos fiquem sabendo que o grupo que foi a Lisboa é única e exclusivamente de elementos do FC Porto e não com alguns do Oporto Cricket Club, como um outro jornal desportivo da capital fez constar.”
Comentário: Bravo, Alexandre Cal! O Dragão já bramia e lançava fogo.
Em tom arrebatador escrevia-se em “O Primeiro de Janeiro”: “O nosso Campeão venceu o fortíssimo agrupamento da capital por 3-2. É um resultado que deve animar extremamente os nossos amadores de futebol, amigos da sua terra. O que é estranhável, e até certo ponto digno de censura, é o facto de nenhum dos jornais de Lisboa se referir a este encontro, noticiando o seu resultado, quando é certo que, quando os portuenses perdem, a imprensa local está sempre pronta a fazê-lo. A verdade, porém, é que desta vez e em campo estranho, o FC Porto conseguiu vencer o Benfica numa luta renhida e interessante na qual foi necessário empenhar todos os esforços e energias. O Benfica apresentou-se com o seu melhor núcleo de jogadores, o que torna a vitória do FC Porto duplamente honrosa. Esse resultado foi de 3-2, sendo os golos do Benfica marcados de ‘penalty’. Salientaram-se, por parte do FC Porto, o keeper Lino, o half Floriano e os forwards Alexandre Cal e Norman Hall. A assistência, que era numerosa, reconheceu o valor da equipa portuense e manifestou-lhe, por vezes, a sua simpatia.”
Comentário: ontem como hoje, os pasquins de Lisboa na sua cruzada contra o Norte... Por que razão não sabem que, em tempos remotos, as cruzadas foram contra os mouros?!

17 Abr. 1920 – Ocorreu o primeiro protesto portista contra a (ainda hoje) facciosa imprensa lisboeta, que desvalorizou a vitória do FC Porto contra o Benfica. Foi o jornal portuense "O Primeiro de Janeiro" que publicou a carta indignada do jogador e “capitão” portista Alexandre Cal. Excertos dessa carta, um verdadeiro grito de revolta:
“(…) Eu não viria de modo algum falar neste assunto se a ‘Imprensa’ da Capital pusesse um pouco de parte o seu facciosismo e fizesse com imparcialidade e lealdade o relato de todos os desafios. Mas assim não procedeu e os jornais que têm a sua ‘secção desportiva’ e que pelo menos costumam anunciar aos seus leitores os resultados dos desafios, deixando desta vez de o fazer (…)
O desafio, jogado contra o Benfica em Sete Rios, foi ganho pelo FC Porto, por 3-2. No dia seguinte, este resultado não foi noticiado em nenhum dos jornais de Lisboa que mantêm ‘secção desportiva’. A razão deste silêncio? É simples: Lisboa, em futebol, há dez anos ou mais que estava habituada a vencer o Porto, conseguindo vitórias mais ou menos fáceis, mais ou menos difíceis. Este ano, o FC Porto quis vencer e venceu, e para isso trabalhou com vontade, desfazendo assim a ideia que muitos tinham de ser impossível tão cedo o Norte triunfar do Sul. Eis a razão por que foi tão pouco falada a vitória dos portuenses.
Quanto aos jornais desportivos, um deles, que por sinal costuma trazer uma resenha bastante desenvolvida dos bons desafios, limita-se a fazer uma pequena apreciação que por acaso não condiz nada com o título, e essa mesma feita em tipo pequeno, como que a ver se passava despercebida. Inclusivamente, em lugar de dizer, ‘o F. C. Porto venceu o Benfica’, diz ‘team do Porto vence o Benfica’. Faço esta pequena observação, que poderia parecer sem importância, mas é para que todos fiquem sabendo que o grupo que foi a Lisboa é única e exclusivamente de elementos do FC Porto e não com alguns do Oporto Cricket Club, como um outro jornal desportivo da capital fez constar.”
Comentário: Bravo, Alexandre Cal! O Dragão já bramia e lançava fogo.
- No próximo post.: Capítulo 2 (Continuação) – Triunfo com o Belenenses; escola de talentos; FC Porto pioneiro do “fato-de-treino”; Norman Hall, um ídolo, uma grande glória do FC Porto; proeza e a supremacia alfacinha a desvanecer-se; equipamentos da década; efeméride da década 1911-1920 – Inauguração da Estação de São Bento.