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A acidental vitória do Nacional no Dragão, efusivamente festejada pelos jogadores madeirenses como se o campeonato tivessem ganho, tirou os seis (?) milhões da depressão colectiva em que mergulharam desde o início da época, esquecendo-se que ela tinha sido na Taça da Liga, onde os favoritos são eles, como Jesus logo avisou, já que não o são em mais prova nenhuma. Ficaram felizes com aquela banal derrota que lhes fez desenterrar a esperança, como admitiu Javi Garcia, aquele que distribui tareia durante um jogo inteiro, mas que só vê o amarelo de quando em vez.
Agora, para confirmar que eles não vão aguentar a pressão, só faltava caírem aos pés do Marítimo. Acreditavam que na pausa natalícia aquela equipa que em 27 jogos consentiu apenas três empates, que lhes “espetou” cinco no Dragão, que lhes voltou a roubar mais uma Supertaça, não ia ser a mesma. Depois, não havia Falcao – aquele que no ano passado, e a muito custo, conseguiram que não conquistasse a bota de ouro -, não havia Alvaro Pereira – aquele que os trocou por nós em quatro minutos -, nem Fucile, mas havia uma equipa cheia de dúvidas, como previa Saviola, depois daquele terrível resultado na taça da cerveja, com consequências imprevisíveis. E ainda havia um Xistra, vermelho de coração, sempre pronto a dar uma ajudinha. “É agora que eles vão começar a cair”, sonharam.
Durante 36 minutos eles acreditaram. Tinha tudo para ser o princípio da nossa queda. Dominávamos o jogo, mas não havia grandes oportunidades de golo perante um adversário, fechadinho lá atrás no seu meio-campo, com uma frota de autocarros em frente à baliza, que de quando vez lá dava um ar da sua graça em contra-ataque, aproveitando as fragilidades gritantes do nosso lado esquerdo patrocinadas por mais um “lateral-fiasco” descoberto não na Argentina, como tem sido hábito, mas bem mais perto, em Coimbra. (Vá lá, não havia Sereno, que de sereno só tem mesmo o nome…)
Até que Guarín, um exemplo perfeito daqueles que se metamorfoseou com a chegada do pequeno génio ao seu banco de sonho, os voltou a atirar bruscamente para perto depressão. E à bomba, para doer mais, como eles merecem. Depois, veio o habitual míssil incrível, disparado por aqueles pés mágicos que eles conseguiram ceifar na fase decisiva do campeonato passado com a armadilha do túnel que lhes abriu caminho para o título que só conseguiram garantir, à rasquinha, na última jornada.
Logo a seguir, caído do céu e por obra e graça de Xistra, que inventou uma falta de Sapunaru, apareceu o golo do Marítimo. E eles voltaram a ter fé e a lembrar-se do jogo da taça da cerveja, o único que este ano lhes deu verdadeiramente uma alegria. Não por muito tempo. Guarín voltou a abrir o livro e empurrou-os definitivamente para a depressão de onde este ano teimam em não sair.
Pressão, Jesus? No Dragão? Pois claro que não!
O "Farpas" nasceu no Porto, vive no Porto e há-de morrer no Porto. Mais do que um portuense orgulhoso da sua cidade e um regionalista convicto, é um portista doente, que vive, respira e ama incondicionalmente o seu clube. Nutre um incontrolável ódio pelos lampiões e um ódio moderado pelos lagartos. O "Farpas" não é um portista de sofá, é um portista militante, que não falta a um jogo oficial da equipa de futebol desde Janeiro de 2009 e que, sempre que pode, se senta nas bancadas do Dragão Caixa para apoiar o basquetebol, o hóquei e o andebol.
Agora, para confirmar que eles não vão aguentar a pressão, só faltava caírem aos pés do Marítimo. Acreditavam que na pausa natalícia aquela equipa que em 27 jogos consentiu apenas três empates, que lhes “espetou” cinco no Dragão, que lhes voltou a roubar mais uma Supertaça, não ia ser a mesma. Depois, não havia Falcao – aquele que no ano passado, e a muito custo, conseguiram que não conquistasse a bota de ouro -, não havia Alvaro Pereira – aquele que os trocou por nós em quatro minutos -, nem Fucile, mas havia uma equipa cheia de dúvidas, como previa Saviola, depois daquele terrível resultado na taça da cerveja, com consequências imprevisíveis. E ainda havia um Xistra, vermelho de coração, sempre pronto a dar uma ajudinha. “É agora que eles vão começar a cair”, sonharam.
Durante 36 minutos eles acreditaram. Tinha tudo para ser o princípio da nossa queda. Dominávamos o jogo, mas não havia grandes oportunidades de golo perante um adversário, fechadinho lá atrás no seu meio-campo, com uma frota de autocarros em frente à baliza, que de quando vez lá dava um ar da sua graça em contra-ataque, aproveitando as fragilidades gritantes do nosso lado esquerdo patrocinadas por mais um “lateral-fiasco” descoberto não na Argentina, como tem sido hábito, mas bem mais perto, em Coimbra. (Vá lá, não havia Sereno, que de sereno só tem mesmo o nome…)
Até que Guarín, um exemplo perfeito daqueles que se metamorfoseou com a chegada do pequeno génio ao seu banco de sonho, os voltou a atirar bruscamente para perto depressão. E à bomba, para doer mais, como eles merecem. Depois, veio o habitual míssil incrível, disparado por aqueles pés mágicos que eles conseguiram ceifar na fase decisiva do campeonato passado com a armadilha do túnel que lhes abriu caminho para o título que só conseguiram garantir, à rasquinha, na última jornada.
Logo a seguir, caído do céu e por obra e graça de Xistra, que inventou uma falta de Sapunaru, apareceu o golo do Marítimo. E eles voltaram a ter fé e a lembrar-se do jogo da taça da cerveja, o único que este ano lhes deu verdadeiramente uma alegria. Não por muito tempo. Guarín voltou a abrir o livro e empurrou-os definitivamente para a depressão de onde este ano teimam em não sair.
Pressão, Jesus? No Dragão? Pois claro que não!
