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Veio há duas semanas, o meu grande amigo e frequentador deste espaço, Sir_Dias, escrever esta frase como comentário a uma crónica minha, e ele que me permita eu usá-la para título esta semana, pois encaixa perfeitamente sobre uma das coisas que vou opinar. A lamentável situação que ocorreu na segunda parte do jogo contra o Beira-Mar na quarta-feira, entre uma minoria de adeptos que habita a curva sul e o guarda-redes aveirense, vai-me fazer falar sobre o assunto.
Elogio quando tenho que elogiar e quando as nossas claques merecem. Felizmente é a maioria das vezes que isso acontece. Mas nem sempre é assim e critico quando não acho correcto o que se passou. Ando lá e sei perfeitamente que é uma minoria que gosta de dar nas vistas (aliás, a própria bancada tem muitos sítios e cada um vai para onde se sente melhor) e não gosto de criticar o todo pelo que só uma parte cometeu. Como em qualquer multidão, há sempre os infiltrados que usam o facto de estarem no meio da confusão para cometerem actos que nada têm a ver com o local em que se inserem e em nada dignificam o resto do grupo. Aliás, nem devem saber bem em que local se inserem nem a postura que ali se deve adoptar. Não têm qualquer mentalidade para lá estar, por e simplesmente. E isso vem de encontro ao título que escolhi. Aquela bancada não é uma bancada como as outras. Quem opta por estar naquela bancada, primeiramente tem de garantir o apoio à equipa e só depois pensar no resto. “Ser Ultra não é uma moda”, embora para muita gente assim o seja, infelizmente.
Aquela bancada não é para as pessoas que vão ocasionalmente ver o seu clube, não é para se estar sentado a bater palmas como inacreditavelmente cheguei a ver anteontem, não é para se passearem casacos, bonés e cachecóis dos Super Dragões para tentar impor respeito aos outros e mostrar-se superior, não é só para dizer que se faz parte da claque, não é para se ir ao jogo só para durante a semana dizer a toda a gente que se foi, não é para se estar lá calado, não ter iniciativa nenhuma e só cantar quando o líder manda, e muito menos estar lá a mandar isqueiros ao guarda-redes adversário, a ganhar 3-0 ao Beira-Mar para a taça da Liga. Se assim é, não sei como não invadiram o campo quando viram lá o Roberto!! Há pessoas que estão lá sem espírito nenhum e até fazem o FC Porto pagar multas sem qualquer sentido. Não é assim que se ganha o respeito dos outros, falo por mim e esta é a minha opinião, aquilo não tem nada a ver com o ser ultra. E tenho quase a certeza que quem o fez não vai a Aveiro, por exemplo.
“é um modo de ser!”, em todas as situações, seja nas boas ou seja nas más. Estamos lá com o mesmo espírito seja em que jogo for, com a mesma vontade de cantar e de ver o FC Porto ganhar. Tenho saído rouco quase todos os jogos, mesmo com o Nacional, Marítimo, Pinhalnovense, Naval e Beira-Mar. É uma forma de viver, uma forma de estar sempre e não só de vez em quando e quando apetece. O FC Porto é sempre a nossa paixão, não só quando defronta uma grande equipa ou quando vai ser campeão.
A minha longa introdução tinha de ser sobre este sucedido, que espero que não tenha repetição.
Numa altura em que o calendário começa a apertar bastante, mais dois jogos em nossa casa no espaço de quatro dias. Nos próximos tempos vai haver dois jogos por semana, o que leva a um natural desgaste e é preciso fazer a habitual gestão do plantel. Enquanto nós prometemos continuar a acompanhar a nossa equipa jogo após jogo. E o próximo mês tem deslocações que prometem…
Depois de uma primeira volta absolutamente irrepreensível, com treze vitórias e dois empates, iniciámos a segunda volta com mais três pontos, conquistados ao lanterna vermelha da Liga ZON Sagres. Melhor assistência no estádio do Dragão desde acerca de dois meses, estiveram presentes 33 309 adeptos. Mais um jogo em que as nossas claques se apresentaram em boa forma, em especial os Super Dragões que apresentaram o seu sector praticamente cheio. Muito material presente como habitualmente, bandeiras gigantes e estandartes dos núcleos, que dão vida às bancadas. Da Figueira da Foz marcaram presença cerca de duas dezenas de apoiantes da Naval 1º de Maio, embora nunca se tenham feito ouvir.
Durante o jogo, um bom ambiente no estádio, com raros momentos mortos e a provocação indispensável ao lampião Mozer, já na segunda parte do encontro.
Quarta-feira, o último jogo em casa da série de cinco consecutivos e mais uma vitória. A passagem às meias-finais da taça da Liga vai ficar decidida na última jornada da fase de grupos, no fim do mês, e embora ainda possamos seguir em frente é muito difícil, pois estamos dependentes de terceiros.
Mais uma assistência miserável, 16 618, mais um milhar do que na recepção ao Pinhalnovense. Cerca de 35 000 portistas (e já nem falo dos lugares anuais que não precisavam de comprar bilhete) tiveram jantares de aniversário nesse dia e por isso não apareceram ao jogo. Bancadas despidas e os sectores das nossas claques também sofreram com isso. Mais um jogo em que se não fossem os Super Dragões e o Colectivo, seriam 90 minutos intercalados entre silêncio e assobios. Excelente apoio de ambos os grupos, a nova música lançada no jogo com o Marítimo parece ter pegado definitivamente na curva sul. Contámos com a presença de elementos da claque aveirense, no Dragão. Em jogo transmitido em directo pela SIC, o comentador Rui Santos teve direito a cântico especial na segunda parte.
Sábado há mais, novamente contra o Beira-Mar mas desta vez em Aveiro e para o campeonato, jogo importante rumo ao título!
“A MINHA VIDA,
DE AZUL VESTIDA,
PARA ONDE FORES EU TAMBÉM VOU!”
P.S- Um abraço especial ao meu amigo Sevilha 03, que se deslocou ao Algarve para durante estes dias apoiar a nossa equipa de andebol do FC Porto, que lá disputa a Supertaça. Mais um dos meus, és grande!
Um abraço ultra.
Elogio quando tenho que elogiar e quando as nossas claques merecem. Felizmente é a maioria das vezes que isso acontece. Mas nem sempre é assim e critico quando não acho correcto o que se passou. Ando lá e sei perfeitamente que é uma minoria que gosta de dar nas vistas (aliás, a própria bancada tem muitos sítios e cada um vai para onde se sente melhor) e não gosto de criticar o todo pelo que só uma parte cometeu. Como em qualquer multidão, há sempre os infiltrados que usam o facto de estarem no meio da confusão para cometerem actos que nada têm a ver com o local em que se inserem e em nada dignificam o resto do grupo. Aliás, nem devem saber bem em que local se inserem nem a postura que ali se deve adoptar. Não têm qualquer mentalidade para lá estar, por e simplesmente. E isso vem de encontro ao título que escolhi. Aquela bancada não é uma bancada como as outras. Quem opta por estar naquela bancada, primeiramente tem de garantir o apoio à equipa e só depois pensar no resto. “Ser Ultra não é uma moda”, embora para muita gente assim o seja, infelizmente.

“é um modo de ser!”, em todas as situações, seja nas boas ou seja nas más. Estamos lá com o mesmo espírito seja em que jogo for, com a mesma vontade de cantar e de ver o FC Porto ganhar. Tenho saído rouco quase todos os jogos, mesmo com o Nacional, Marítimo, Pinhalnovense, Naval e Beira-Mar. É uma forma de viver, uma forma de estar sempre e não só de vez em quando e quando apetece. O FC Porto é sempre a nossa paixão, não só quando defronta uma grande equipa ou quando vai ser campeão.

Numa altura em que o calendário começa a apertar bastante, mais dois jogos em nossa casa no espaço de quatro dias. Nos próximos tempos vai haver dois jogos por semana, o que leva a um natural desgaste e é preciso fazer a habitual gestão do plantel. Enquanto nós prometemos continuar a acompanhar a nossa equipa jogo após jogo. E o próximo mês tem deslocações que prometem…
Depois de uma primeira volta absolutamente irrepreensível, com treze vitórias e dois empates, iniciámos a segunda volta com mais três pontos, conquistados ao lanterna vermelha da Liga ZON Sagres. Melhor assistência no estádio do Dragão desde acerca de dois meses, estiveram presentes 33 309 adeptos. Mais um jogo em que as nossas claques se apresentaram em boa forma, em especial os Super Dragões que apresentaram o seu sector praticamente cheio. Muito material presente como habitualmente, bandeiras gigantes e estandartes dos núcleos, que dão vida às bancadas. Da Figueira da Foz marcaram presença cerca de duas dezenas de apoiantes da Naval 1º de Maio, embora nunca se tenham feito ouvir.
Durante o jogo, um bom ambiente no estádio, com raros momentos mortos e a provocação indispensável ao lampião Mozer, já na segunda parte do encontro.

Mais uma assistência miserável, 16 618, mais um milhar do que na recepção ao Pinhalnovense. Cerca de 35 000 portistas (e já nem falo dos lugares anuais que não precisavam de comprar bilhete) tiveram jantares de aniversário nesse dia e por isso não apareceram ao jogo. Bancadas despidas e os sectores das nossas claques também sofreram com isso. Mais um jogo em que se não fossem os Super Dragões e o Colectivo, seriam 90 minutos intercalados entre silêncio e assobios. Excelente apoio de ambos os grupos, a nova música lançada no jogo com o Marítimo parece ter pegado definitivamente na curva sul. Contámos com a presença de elementos da claque aveirense, no Dragão. Em jogo transmitido em directo pela SIC, o comentador Rui Santos teve direito a cântico especial na segunda parte.
Sábado há mais, novamente contra o Beira-Mar mas desta vez em Aveiro e para o campeonato, jogo importante rumo ao título!
“A MINHA VIDA,
DE AZUL VESTIDA,
PARA ONDE FORES EU TAMBÉM VOU!”
P.S- Um abraço especial ao meu amigo Sevilha 03, que se deslocou ao Algarve para durante estes dias apoiar a nossa equipa de andebol do FC Porto, que lá disputa a Supertaça. Mais um dos meus, és grande!
Um abraço ultra.