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Nunca o escrevi aqui: pertenço à melhor claque do mundo. Sou Super Dragão e digo-o com orgulho. Sou daqueles para quem a distância, o sol, o frio, a chuva ou a neve não são barreiras para estar, como diz o cântico, “em qualquer lado, em qualquer estádio”. Sou daqueles que em vez de gozar as férias no Algarve ou num qualquer país tropical, prefere passá-las na Turquia, na Bulgária ou em Moscovo e a dormir nas confortáveis cadeiras dos aeroportos à espera de um voo para um qualquer país longínquo para cumprir a missão de sempre. Sou daqueles que ama, que vive e respira este clube, seja nas vitórias, seja nas inglórias. Que não sabe assobiar, que só sabe apoiar.
Repito: sou Super Dragão e com orgulho. Digo-o sempre quando alguém me pergunta e logo reage com uma expressão de reprovação. É sina. Porque os Super Dragões, aos olhos da sociedade, são um bando de insurrectos, vândalos, selvagens, ladrões e criminosos, que só sabem atirar pedras, cadeiras e afins, que só estragam o futebol.
A culpa de quem os vê assim não é deles, do povo, mas de quem lhes transmite essa imagem e essa mensagem. É de certos jornais, rádios e estações de televisão que fazem capas e abrem noticiários sempre há estações de serviço assaltadas ou vidros de uma carrinha de um certo clube partidos, mas que se escondem no silêncio quando há claques não legalizadas que atiram petardos e cadeiras contra a polícia – como vimos em Alvalade – ou cujos membros fazem da sua sede um posto de tráfico de droga e armas.
Porque os Super Dragões, tal como este clube, são vítimas do tratamento discriminatório e faccioso por parte dos meios de comunicação social da capital. Não, meus caros, não é apenas porque eles não gostam de nós. O objectivo de intoxicar a opinião pública com notícias contra esta claque é um só: atingir e denegrir a imagem do clube cujas vitórias sucessivas tanta azia lhes provoca. E é assim que a opinião se forma, o preconceito cresce, as generalizações se fazem e assim se confundem os milhares de Super Dragões com meia dúzia de energúmenos que por lá aparecem de quando em vez.
E é assim que se esquece a importância vital desta claque que já leva 24 anos de história no seio do clube. Como um dia confessou Vítor Baía a um amigo meu: “Se não fossem eles quem é que estaria a apoiar no Restelo, na Amadora, em Olhão, muitas vezes debaixo de chuva, num domingo ou durante a semana, antes de um dia de trabalho?” A resposta é óbvia e o mérito é nosso. Porque os títulos não se ganham apenas dentro do campo, com golos, mas também se ganham nas bancadas.
Assalta-me agora à memória aquele título conquistado em 2007, em Paços de Ferreira, onde debaixo de um temporal diluviano e a precisar de empatar o jogo, nem por um momento nos calámos. Foi o Adriano quem meteu a bola lá dentro, mas o golo, esse, foi marcado por nós, Super Dragões. E é por isso que não me canso de repetir: sou Super Dragão com orgulho.
Repito: sou Super Dragão e com orgulho. Digo-o sempre quando alguém me pergunta e logo reage com uma expressão de reprovação. É sina. Porque os Super Dragões, aos olhos da sociedade, são um bando de insurrectos, vândalos, selvagens, ladrões e criminosos, que só sabem atirar pedras, cadeiras e afins, que só estragam o futebol.
A culpa de quem os vê assim não é deles, do povo, mas de quem lhes transmite essa imagem e essa mensagem. É de certos jornais, rádios e estações de televisão que fazem capas e abrem noticiários sempre há estações de serviço assaltadas ou vidros de uma carrinha de um certo clube partidos, mas que se escondem no silêncio quando há claques não legalizadas que atiram petardos e cadeiras contra a polícia – como vimos em Alvalade – ou cujos membros fazem da sua sede um posto de tráfico de droga e armas.
Porque os Super Dragões, tal como este clube, são vítimas do tratamento discriminatório e faccioso por parte dos meios de comunicação social da capital. Não, meus caros, não é apenas porque eles não gostam de nós. O objectivo de intoxicar a opinião pública com notícias contra esta claque é um só: atingir e denegrir a imagem do clube cujas vitórias sucessivas tanta azia lhes provoca. E é assim que a opinião se forma, o preconceito cresce, as generalizações se fazem e assim se confundem os milhares de Super Dragões com meia dúzia de energúmenos que por lá aparecem de quando em vez.
E é assim que se esquece a importância vital desta claque que já leva 24 anos de história no seio do clube. Como um dia confessou Vítor Baía a um amigo meu: “Se não fossem eles quem é que estaria a apoiar no Restelo, na Amadora, em Olhão, muitas vezes debaixo de chuva, num domingo ou durante a semana, antes de um dia de trabalho?” A resposta é óbvia e o mérito é nosso. Porque os títulos não se ganham apenas dentro do campo, com golos, mas também se ganham nas bancadas.
Assalta-me agora à memória aquele título conquistado em 2007, em Paços de Ferreira, onde debaixo de um temporal diluviano e a precisar de empatar o jogo, nem por um momento nos calámos. Foi o Adriano quem meteu a bola lá dentro, mas o golo, esse, foi marcado por nós, Super Dragões. E é por isso que não me canso de repetir: sou Super Dragão com orgulho.