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Tribunal d'O JOGO - liga ZON Sagres 2012/13, 22ª jornada

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Tribunal O JOGO: FC Porto-Estoril, 2-0
Árbitro: Nuno Almeida (Algarve) / Assistentes: Pais António e Paulo Ramos / Quarto Árbitro: Nuno Pereira.



fonte: ojogo.pt e portistaforever.blogs.sapo.pt

Dragões de Lisboa

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Passada uma semana da mais recente deslocação dos Dragões mais a sul, trago-vos para este mês de Março de 2013, mais uma pequena entrevista em exclusivo para este espaço de tertúlia azul-e-branca. Desta feita, junto daqueles que mais e melhor representam o que é ser uma lança espetada em pleno território inimigo, os Dragões de Lisboa, cidade e capital do império.

Vénia pois a todos os Portistas ali residentes... e resistentes.

Feito o contacto e concretizada a tão pretendida entrevista, não posso deixar de agradecer a extrema simpatia e disponibilidade demonstrada pelo Sr. Álvaro Monteiro, Presidente da Direcção, aproveitando para desejar os votos dos maiores sucessos para esta (mais uma) Casa do (nosso) FCPorto.

Vamos lá então a essa prometida entrevista...



DRAGÕES DE LISBOA
Delegação nr. 1 do FC Porto


1- Queiram fazer uma breve apresentação dos Orgãos Sociais.

Os Órgãos Sociais de “Os Dragões de Lisboa” são: Assembleia Geral, Conselho Fiscal, Direção, presididos respectivamente por: Dr. Renato Barroso, Dr. António Teixeira e Álvaro Monteiro.

2- Como e quando surgiu o espaço azul e branco dos Dragões de Lisboa ?

A Casa do Futebol Clube do Porto, hoje denominada ”Os Dragões de Lisboa” – Delegação nr. 1 do FC Porto, foi inaugurada no dia 02/08/1970 pelo então Presidente do FC Porto, Sr. Afonso Pinto de Magalhães, com a presença do nosso actual Presidente, Sr. Jorge Nuno Pinto da Costa, ao tempo, Director do Clube.

A iniciativa partiu de um conjunto de portistas de Lisboa.

3- Como tem sido o desenvolvimento, durante o tempo de existência, e quantos associados têm?

O desenvolvimento da nossa Delegação tem sido excelente, e basta dizer que desde a sua inauguração, esteve ininterruptamente aberta aos associados e portistas em geral.

4- Quais foram os pontos mais altos ou mais marcantes da casa?

Os pontos mais marcantes da nossa Delegação foram a sua inauguração e a mudança das instalações para o local onde nos encontramos, Avenida da República, 48 B – 2º. Esq., em Lisboa.

5- Quais os apoios e iniciativas que a casa pode oferecer aos adeptos do nosso clube?

O Convívio entre pessoas que amam a mesma instituição, o FC Porto;
Aquisição de bilhetes para os jogos onde o Clube participa;
Inscrição de novos associados; e
Cobrança de quotas e outros serviços.

6- Como é ser Portista em Lisboa?

Ser portista em Lisboa não é fácil, todavia, varia conforme o estilo de cada um.

7- Tem alguma história curiosa que queiram contar ou relatar, relacionada com a vossa a vossa casa?

Na década de 80, jogava-se um Sporting X FC Porto em Alvalade, e à noite haveria uma recepção ao Presidente Sr. Jorge Nuno Pinto da Costa na nossa Sede.

O FC Porto perdeu esse jogo, e quando se pensava que a recepção ia ser um fracasso, pelo contrário, o Presidente foi recebido em apoteose pelo adeptos presentes, que eram muitos, a ovacionar o “seu Presidente” mostrando-lhe assim a confiança que nele depositavam.

Este episódio, é muitas vezes relatado pelo Presidente, dado o fervor clubista da recepção.

8- Qual a vossa opinião sobre esta época, e as expectativas para o que ainda resta até ao final?

Em nossa opinião, a época está a ser positiva, com um ou outro percalço, contando no fim que sejam atingidos os objectivos a que o FC Porto de propôs, acrescentado mais troféus aos já conquistados.

9- Habitualmente, costumam acompanhar as modalidades consideradas amadoras, e qual a vossa opinião?

Acompanhamos com muita regularidade o Hóquei em Patins, o Andebol, a Natação, o Desporto Adaptado, o Basquetebol, enquanto equipa presente em competição, em suma, todas as modalidades.

10- Já conheciam o blog "BiBÓ PoRtO, carago!!"? Se sim, qual a vossa opinião?

Já conhecíamos e a nossa opinião é muito positiva pela divulgação do FC Porto.

11- Para finalizar, queiram deixar uma mensagem aos nossos leitores.

A nossa mensagem aos leitores do blog BiBÓ PoRtO, carago!! é que se unam cada vez mais à volta do nosso emblema, alguma compreensão para com as equipas, técnicos e dirigentes, quando as situações não correm totalmente de feição, apoiar o Clube em todas as suas vertentes e em todas as modalidades.



CONTACTOS E INFORMAÇÕES ÚTEIS

morada [sede social]: Av. da República, 48 B – 2º. Esq. - 1050-195 Lisboa.
contactos telefónicos: telefone/fax 217967418.

como se podem inscrever novos associados da casa do FC Porto e os seus custos: Na sede, com o preenchimento de formulário, 2 fotos tipo passe e entrega de:

- Sócio maior de 18 anos: Jóia 5,00€ + cartão 2,50€ + quotas 6x2,50€ = Total: 22,50€
- Sócio entre 10 e 18 anos: Jóia 2,50€ + cartão 2,50€ + quotas 6x1,75€ = Total: 15,50€
- Sócio até 10 anos: Jóia 2,50€ + cartão 2,50€ + quotas 6x1,00€ = Total: 11,00€

vantagens em se tornar associado da casa do FC Porto: -.

e-mail: geral@dragoesdelisboa.
site na internet: www.dragoesdelisboa.pt.
página no facebook: http://www.facebook.com/dragoesdelisboa.

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FC Porto B dá a volta e vence na Covilhã

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Covilhã 1-2 FC Porto B

II Liga 2012/13, 31.ª jornada
10 de Março de 2013.
Complexo Desportivo da Covilhã.
Assistência: cerca de300 espectadores.


Árbitro: Jorge Sousa (Porto).

COVILHÃ: Jorge Batista, Edgar, Buba (Milton, 77), Gaspar, Paulo Grilo, Nené, Carlos Manuel (Pimenta, 46), Tarcísio, Moreira, Adriano (Gui, 67) e Fabrício.
Treinador: Francisco Chaló.

FC PORTO B: Stefanovic, David Bruno, Zé António, Tiago Ferreira, Quino, Pedro Moreira, Sérgio Oliveira, To Zé, Edú (Mikel, 84), Sebá e Dellatorre (Caballero, 72).
Treinador: Rui Gomes.

Ao intervalo: 0-0.
Marcadores: Moreira (47), Sérgio Oliveira (49) e Dellatorre (67).

Cartões amarelos: Tiago Ferreira (06), Zé António (39), Buba (46) e David Bruno (79).

O FC Porto B foi este domingo bater o Covilhã por 2-1, depois de ter estado a perder, em jogo da 31.ª jornada da Segunda Liga. Com este resultado, a equipa subiu à quinta posição.

Depois de uma primeira parte bem jogada pelas duas equipas, apesar do terreno difícil devido à chuva, os golos surgiram após o intervalo. Primeiro, o Covilhã adiantou-se, logo aos 47 minutos, através de um golo de Moreira.

Reacção de imediato do FC Porto B, apenas dois minutos depois, com Dellatorre a isolar-se pela direita e a rematar cruzado, com a bola a bater no poste, valendo o sangue frio de Sérgio Oliveira, que recargou de fora da área, para a baliza.

Estava feita a igualdade e aos poucos o FC Porto B foi ganhando ascendente, acabando por completar a reviravolta aos 67 minutos, por intermédio de Dellatorre.

Até ao final, o FC Porto continuou a ser a melhor equipa em campo e nem o “forcing” final do Covilhã pôs em causa a vitória da equipa de Rui Gomes.

fonte: fcporto.pt

CLASSIFICAÇÃO II LIGA
1º - Belenenses 31j, 23v, 6e, 2d, 75pts
7º - FC Porto B, 31j, 12v, 11e, 8d, 47pts



RESUMO DO JOGO

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Revista Dragões - Março 2013

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A dimensão europeia do FC Porto

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Confesso que me dá imensa satisfação ouvir elogios ao nosso clube vindos do estrangeiro, fora desse “rectângulo à beira-mar plantado”, onde a mediocridade faz escola, onde o mérito é mal visto pelos invejosos medíocres e onde qualquer “marreta faccioso” chega a importantes lugares de governação, não sendo de admirar que depois nos encontremos na cauda da Europa em quase todos os índices de desenvolvimento.

Ao ouvir as recentes declarações de Messi acerca do FC Porto, veio-me à cabeça a célebre expressão de que “vozes de burro não chegam ao céu”. De forma até algo imprevista, em plena conferência de imprensa de antevisão do jogo do seu Barcelona deste fim-de-semana, o astro argentino considerou que o “FC Porto tem hipóteses de ganhar a Champions League”. Não há dúvidas de que apesar de todo o ódio que é destilado por adversários ordinários e facciosos em relação ao FC Porto nos mais variados meios de comunicação social neste país, o FC Porto mantém uma imagem europeia verdadeiramente impressionante, de clube vencedor e temido pela sua organização e qualidade, até pelo melhor jogador da actualidade. E confesso que isto me dá muito gozo, ainda para mais sabendo que causa azia a tantos “marretas parvalhões”.

Paralelamente, também um jogador da Juventus, o campeão italiano, abordou numa entrevista a possibilidade de defrontar o FC Porto na próxima fase da Champions. Chielini, que também é internacional italiano, foi claro ao afirmar que pretende evitar o FC Porto caso este passe para os quartos, considerando o FC Porto “uma equipa formada por bons jogadores e capaz de tudo”.

Mais do que qualquer espécie de vaidade por estas declarações, que vistas de forma isolada não passam disso mesmo, ou seja declarações que exprimem a opinião dos seus intervenientes, não deixa de ser sintomático que o FC Porto, de há muitos anos a esta parte, atingiu um patamar europeu que não lhe permite, como outros, apenas concentrar-se no quintal português do campeonato e da taçita da liga ou de Portugal. O FC Porto tem acrescidas responsabilidades de lutar até ao fim por cada vitória seja na Champions, seja na Liga Europa, muito mais agora do que há 25 anos atrás. Uma equipa que venceu brilhantemente a Champions em 2004, e que entretanto também venceu 2 Ligas Europa (2003 e 2011), tem obrigação de assumir-se perante o Málaga, mesmo no seu estádio, como um clube candidato a tudo o que seja possível nesta edição da Champions.

O FC Porto tem todas as condições para vencer em Málaga, carimbar de forma clara a passagem porque tem melhor equipa que os espanhóis, porque tem mais experiência na Champions e porque claramente o objectivo Champions deve ser levado o mais longe possível esta época. Não estou nada de acordo com alguns “catedráticos mestres da táctica” que uma saída prematura das competições europeias pode aumentar as hipóteses de sucesso interno. O FC Porto tem mais que exemplos suficientes que é perfeitamente possível aliar sucesso interno com europeu (2003, 2004 e 2011). A gestão deve ser feita em competições menores como a taça de Portugal ou da liga, nunca em competições europeias, que ajudam a projectar ainda mais o nome do clube.

Por tudo isso, e também pelos muitos milhões de € em jogo, agora nada mais nos resta do que ir em força para Málaga, sem medos, sem receios, enfrentando de frente os espanhóis e espetar-lhes “a faca nas costas” quando eles menos esperarem. O Málaga, ao contrário de 95% das equipas que o FC Porto encontra a nível interno, vai ter de jogar para ganhar, e com isso abrir mais espaços para o futebol azul e branco. Não sei porquê mas estou muito confiante para Málaga, ainda para mais depois de ter visto 75 minutos de descanso no jogo de 6ª feira frente ao Estoril. Ou seja, tivemos um descanso superior em 75 minutos ao que estava previsto. Agora, é carregar todas as baterias para Málaga. Não me deixes ficar mal, GRANDE FC PORTO!

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Manto Azul e Branco - 1968-1969 – A mesma camisola e uma questão de pormenor

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Equipamento idêntico ao anterior com uma única diferença na camisola: colarinho redondo debruado a azul e a branco com esta cor na parte exterior, junto ao pescoço.

O FC Porto quedou-se no 2.º lugar do Campeonato a apenas dois pontos do campeão.

Da esquerda para a direita, em cima: Vítor Hugo (massagista), Rui, Bernardo da Velha, Rolando, João Almeida, Valdemar e Atraca; em baixo: Pavão, Djalma, Eduardo Gomes (cap.), Custódio Pinto e Nóbrega.

Nóbrega, empolgante extremo-esquerdo, dotado de extraordinária velocidade, com estilo inconfundível. Driblador emérito, gostava de “romper” para a área adversária e, na passada, desferir o remate. Nasceu em Vila Real e faleceu no Porto em 28 Abr.2012.

Rui Saraiva – Design e edição
Fernando Moreira – Pesquisa, fotos e textos

Sangue, suor e lágrimas no Sá Leite, em Braga

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Há jogos assim. De emoções fortes, corações acelerados, com finais dramáticos que deixam os adeptos descontrolados, tresloucados até.

No sábado, tive a felicidade de estar presente no pavilhão Flávio Sá Leite em Braga. Ao intervalo, em conversa com o meu Amigo bLuE bOy, tanto eu como ele, ainda acreditávamos na remontada. A fibra desta equipa de andebol do FC Porto é enorme e nós bem lá no fundo sabíamos que eles também acreditavam ser possível reparar aqueles 5 golos de diferença...

Quando o Porto perde a bola a menos de um minuto do fim, com 19-19 no marcador, Laurentino foi enorme e defendeu um contra ataque dos Minhotos sem qualquer oposição. Foi aí que se sentiu que íamos ganhar. Tiago Rocha converteu o 7mts depois de clara falta grave sobre Spínola, com o ABC nos 30 segundos finais, ainda a tentar empatar. Quando vi a bola sair ao lado, exultei e senti que se ganhou um jogo que vale bem mais que os habituais 3 pontos. Remontadas destas são complicadas de se conseguir em ambiente adverso e os nossos guerreiros conseguiram... quem sabe se o PENTA não vai depender desta vitória épica?

No final, não sei se choravam mais os adeptos que os jogadores... abraços e mais abraços, gritos de guerra e de vitória, lágrimas de alegria e êxtase, coisas que por palavras não é fácil transmitir. Há uma união incrível entre todos nós. Há tanto Porto em todos nós, adeptos, técnicos, dirigentes e jogadores desta equipa de andebol do nosso FC Porto!

Agora, todos à Maia no próximo sábado (18h00) onde se irá jogar um sempre emocionante Águas Santas/ FC Porto. É importantíssimo conseguir-se mais uma vitória antes da recepção ao Sporting.



ANDEBOL
  • ABC Braga 19-20 FC Porto
O jogo começou com os Minhotos a defenderem 6x0, e a bater forte e feio em tudo o que era azul. A dupla de arbitragem foi permissiva na 1ª parte, com os Dragões a não se adaptaram a este andebol à margem das regras, embora seja justo também referir a boa performance do guarda-redes da casa e os zero (!) golos por nós marcados em contra ataque...

Na 2ª parte, a perder por 10-5, foi necessário um Dragão cheio de coragem, cheio de fibra e personalidade. Aos 38 minutos, ainda havia 14-9. O FC Porto reagiu depois e ficou a 3 diferença, que o ABC ainda manteve até aos 46 minutos (16-13).

Depois, com os Dragões cheios de fogo, foram partindo pedra sobre pedra, com Tiago Rocha e Pedro Spínola em grande estilo (8 e 6 golos respectivamente), conseguindo igualar aos 16-16, a 8 minutos do fim. O mais difícil estava conseguido e o Porto com um Laurentino brilhante, conseguiu mesmo passar para a frente aos 57 minutos, com um míssil de Gilberto Duarte (18-19). Os minhotos ainda empataram, mas Tiago Rocha virou herói, apontando o 19-20 a 30 segundos do fim.


Grande vitória do FC Porto rumo ao pentacampeonato! Grande festa no fim, com jogadores e adeptos a exultarem juntos com esta conquista. Com grande azia, ficou o adjunto do ABC, Carlos Ferreira, responsável pelo facto da Polícia não deixar os adeptos situarem-se atrás da baliza. No final, acabou expulso e com um grande melão.

Agora, há que ganhar em Águas Santas no próximo sábado, pelas 18h00 (em direto na BOLATV), para manter a liderança partilhada com o rival vermelho lá de baixo.



HÓQUEI EM PATINS
  • FC Porto 5-3 Barcelos
Vitória bem conseguida do FC Porto, num jogo que é sempre um clássico do hóquei Português.

O Barcelos ainda se aguentou até aos primeiros 5 minutos da 2ª parte (2-2), mas nessa altura, 3 golos seguidos do Porto (Jorge Silva, Ricardo Barreiros e Caio) definiram o vencedor do encontro. Os minhotos, a 6 minutos do fim, ainda reduziram para 5-3, mas ficaram-se por aí.

Foi o 2º jogo sem Edo Bosch, castigado com 3 jogos de suspensão, e onde Nélson Magalhães voltou a exibir-se em bom nível. Já os dois primeiros golos do Porto foram de Barreiros e Ventura.

Com esta vitória, o Porto continua a 1 ponto do líder.

No sábado, pelas 20h00 lusas, o FC Porto joga na Catalunha perante o Noia, na última jornada do seu grupo na liga europeia, com a qualificação e o 1º lugar já assegurados. Depois, na quarta-feira seguinte (dia 20), há jogo dos 16 avos da taça com a recepção ao HC Braga (21h).



BASQUETEBOL
  • FCP Dragon Force 104-59 GD André Soares
  • Académico 58-82 FCP Dragon Force
Três grandes vitórias do FC Porto Dragon Force nesta semana.

A mais difícil, foi obtida na 4ª feira, em Ovar, para o Nacional de SUB20 por 59-67, com Pedro Bastos a anotar 19 pontos, Sotta 16, Soares 13 e Gallina 11.

No sábado, para a CNB2, vitória no recinto do Académico por 58-82, com 13 pontos de Gallina, 12 de Miranda e 11 de Pedro Figueiredo.

Por fim, no domingo, também para a CNB2, mais um triunfo por 104-59 sobre o GDAS, com 28 pontos de Pedro Bastos (com 8 triplos!), 16 de Figueiredo, 14 de Miranda e 11 de Eduardo Guimarães.

Esta 5ª feira, volta o Nacional de SUB20 no Dragão Caixa (21h), com entrada livre, na recepção ao Sangalhos... no domingo, para a CNB2, deslocação ao Salesianos pelas 18h00. Os azuis e brancos lideram estes 2 campeonatos!



Um abraço do Lucho.

FORMAÇÃO: Sub-19 mais perto da liderança

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FUTEBOL - SUB-19

O Futebol Clube do Porto alcançou a segunda vitória consecutiva no apuramento do campeão do campeonato nacional de juniores ao vencer o Vitória de Setúbal, em casa, por três bolas a zero. A equipa azul-e-branca abriu o activo já em cima do intervalo por André Silva, tendo depois confirmado o triunfo com um bis do seu ponta de lança Gonçalo Paciência (83 e 87 min.). Com este resultado, o FC Porto aproxima-se do primeiro lugar, encontrando-se agora a apenas um ponto do líder Sporting. O Vitória de Setúbal, por sua vez, é penúltimo com apenas três pontos.
FICHA DO JOGO... AQUI.



FUTEBOL - SUB-17

O FC Porto reagiu da melhor maneira ao desaire caseiro da última jornada diante do Sp. Braga, superando o Beira-Mar, em Aveiro, por seis bolas a zero, num jogo em que, curiosamente, todos os golos azuis-e-brancos surgiram na etapa complementar. De facto, depois de uma primeira parte em branco, o FC Porto partiu para uma segunda metade absolutamente demolidora, construindo a pesada goleada graças a tentos de Rui Moreira (42 e 77 min.), Rúben Macedo (47 min.), Schuster (49 min.), Tomás Mota (67 min.) e Rui Silva (74 min.) Com este resultado, O FC Porto mantém a liderança da Série A do campeonato nacional de juvenis com 15 pontos, mais quatro que o segundo classificado Sp. Braga. O Beira-Mar, por sua vez, é sexto e último com apenas três pontos conquistados.
FICHA DO JOGO... AQUI.



FUTEBOL - SUB-15

O Futebol Clube do Porto manteve o seu registo cem por cento vitorioso nesta segunda fase do campeonato nacional de iniciados ao superar o Vizela, fora, por quatro bolas a uma. Tratou-se de uma vitória bastante tranquila da equipa azul-e-branca, que, ao minuto 23, já vencia por 3-0, graças a tentos de Leandro (4 min.) e Michael (8 e 23 min.). Depois, na segunda metade, Carlos (50 min.) ainda reduziu para o Vizela, todavia, no momento seguinte, deu-se a expulsão de Zé Mi e o quarto golo do FC Porto, que foi o terceiro de Michael e o fim de quaisquer dúvidas sobre o vencedor do encontro. Com este triunfo, o FC Porto lidera agora a Série A com 21 pontos, fruto de sete vitórias em sete jogos, tendo seis pontos de vantagem sobre o segundo classificado Sp. Braga. O Vizela, por sua vez, é quinto com quatro pontos averbados.
FICHA DO JOGO... AQUI.



Os destaques desta última semana, ficam aqui retratados, no entanto, se queres saber mais pormenores destas ou outras modalidades e/ou escalões de formação, convido-te a visitar a nossa página do facebook (AQUI) onde poderás encontrar toda a informação sobre as modalidades e as camadas jovens do nosso clube.

Pela nossa parte, apenas prometer continuar a desenvolver trabalho em prol do FC Porto, em regime de "voluntariado", da forma que melhor sabemos: com orgulho, com dedicação e com muita paixão.


Fiquem bem e até para a semana.
Pedro Porto

Concentração em Málaga junto ao Mediterrâneo

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11/03/2013

O ponto de encontro dos adeptos do FC Porto que vão assistir ao vivo ao jogo com o Málaga, da 2.ª mão dos oitavos-de-final da Liga dos Campeões, será na calle Pacífico, mesmo em frente ao Mediterrâneo, informou esta segunda-feira o clube espanhol.

A saída para o estádio, com escolta policial, acontecerá às 17h30 (hora local), devendo os adeptos do FC Porto concentrarem-se no troço entre calle Princesa e carril de la Chupa.

O parque onde ficarão estacionados os autocarros durante a partida será o do Palácio dos Congressos, situado na avenida Jose Ortega y Gasset.

A abertura do estádio acontecerá às 18h45 e os adeptos portugueses entram pela porta 14.

Aos adeptos que viajam em viatura própria aconselha-se que utilizem o estacionamento do parque do Centro Comercial Carrefour La Rosaleda.

A todos os cerca de dois mil adeptos esperados em Málaga, o FC Porto deseja boa viagem, boa estadia e um regresso feliz a Portugal.

fonte: fcporto.pt

"O nosso grande objectivo é fazer golos"

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Vítor Pereira confessa que o grande objectivo do FC Porto em Málaga é fazer golos. Depois da vitória por 1-0 no Dragão, o técnico sublinhou, em conferência de imprensa, que um tento portista colocaria "grande pressão" no adversário, que assim teria de fazer três golos para chegar aos quartos-de-final da Liga dos Campeões. A hora decisiva chega quarta-feira, às 19h45.

Após o jogo da primeira mão, disse que o FC Porto não alteraria a sua identidade em Málaga. Mantém essa ideia?
Acredito claramente que amanhã assistiremos a um jogo de Champions, entre duas equipas que querem marcar golos, com intensidade, ritmo e qualidade colectiva e individual. Acredito num estádio cheio, com um ambiente quente e espectacular, como aqueles em que gostamos de jogar.

Sendo o FC Porto uma equipa habituada à Champions, a experiência será determinante? O FC Porto vai ter de marcar para seguir em frente?
Em relação à experiência, sinceramente, não acredito em favoritismos antecipados. Acredito no trabalho, na competência, na maturidade táctica da equipa, qualidade e talento dos jogadores. Sabemos bem o que queremos desta Champions e sabemos que o Málaga vai ter de ir atrás do golo; se nós fizermos primeiro um golo, colocaremos uma pressão enorme no adversário. O nosso grande objectivo é chegar cá e fazer golos e acredito que amanhã faremos golos no La Rosaleda.

Que diferenças espera em relação ao jogo da primeira mão?
As diferenças decorrerão, fundamentalmente, da necessidade que o Málaga tem de marcar. Acredito que vão arriscar mais. Estamos no intervalo de uma eliminatória e eles vão querer virar o resultado negativo que trazem do Porto, enquanto nós não sabemos jogar para defender resultados. Gostamos de ter a bola, a iniciativa, pressionar e condicionar o jogo do adversário. Somos extremamente competitivos e temos ambição. Amanhã seremos o que sempre temos sido.

No sítio do Málaga na Internet, há um vídeo promocional do jogo que o trata como um desafio histórico, com armaduras, capacetes e espadas. Como vê este trabalho psicológico?
O Málaga tem ambições legítimas. Nós temos as nossas, sabemos o queremos e o que temos de fazer para ultrapassar esta equipa na sua casa, com o seu público. Estamos habituados e gostamos dos grandes jogos e ambientes. Esperamos uma casa cheia, que também nos motiva. Em relação às estratégias motivacionais do adversário não tenho nada a dizer, eles têm o direito de fazer o que acham necessário.

O facto de ter Mangala e Moutinho em pleno dá-lhe um conforto extra?
Todos os grandes jogadores fazem falta e todos são importantes, independentemente do valor individual de cada um ser afirmado pelo colectivo. Porém, um colectivo é sempre mais forte com jogadores de grande qualidade. O talento é importante mas vivemos do que produzimos colectivamente

Para o Málaga este jogo tem um sabor histórico. Que sabor tem para o FC Porto?
É um momento em que queremos continuar em prova e fazer a nossa história. O que já fizemos nesta competição foi grandioso, mas queremos continuar a fazer história, esta equipa tem sede de vitória e muito para conquistar. Quer ficar na história do FC Porto e da Champions.

O Málaga está a atravessar numa fase menos boa. Que resposta poderá dar?
Do ponto de vista individual e colectivo, trata-se de uma grande equipa. Esta prova tem características distintas do campeonato e espero um Málaga de qualidade, como vi no Dragão, a saber que tem de marcar golos mas também que um golo sofrido lhe colocará pressão extra. Estão recheados de talento individual e têm um treinador com provas dadas. Não acreditamos, nesta fase, em facilidades. Acreditamos muito no nosso jogo, nos nossos argumentos e temos o orgulho de colocar em jogo o nosso trabalho, para seguir em frente e mostrar toda a nossa qualidade.

Que comentário lhe merece o interesse do FC Barcelona em Jackson, revelado por um representante do avançado?
Pessoalmente, orgulha-me que um jogador acabado de chegar à Europa desperte já tanto interesse, se é que não é especulação. O Jackson tem muita qualidade, mas consegue manifestar todo o seu talento porque está inserido num colectivo forte, que ajuda e facilita os talentos a sobressair. Não tenho mais a dizer... É um grande ponta de lança, como tem provado em todos os jogos. Não me admiro que vários clubes estejam atentos.

Concorda que o 4x3x3 é o sistema mais fácil de ser defendido?
Estamos numa eliminatória bonita da Champions. Vamos falar deste jogo importante para as duas equipas. Não vou comentar.

fonte: fcporto.pt



LISTA OFICIAL DE CONVOCADOS
Guarda-redes: Helton e Fabiano;
Defesas: Danilo, Maicon, Mangala, Otamendi, Abdoulaye e Alex Sandro;
Médios: Fernando, Lucho, Castro, João Moutinho, Defour e Izmailov;
Avançados: Jackson Martínez, James, Varela, Liedson e Atsu.

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Tribunal d'O JOGO - liga Campeões 2012/13, oitavos

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Tribunal O JOGO: Málaga CF-FC Porto, 2-0
Árbitro: Nicola Rizzoli (Itália) / Assistentes: Andrea Stefani e Renato Faverani / Quarto árbitro: Riccardo di Fiore / Assistentes adicionais: Luca Banti e Paolo Silvio Mazzoleni.



fonte: ojogo.pt e portistaforever.blogs.sapo.pt

No Habemus Porto, pero Habemus Capitan

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Málaga CF 2-0 FC Porto

UEFA Champions League, oitavos-de-final, segunda mão
13 de Março de 2013.
Estádio La Rosaleda, em Málaga.


Árbitro: Nicola Rizzoli (Itália).
Assistentes: Andrea Stefani e Renato Faverani.
Quarto árbitro: Riccardo di Fiore.
Assistentes adicionais: Luca Banti e Paolo Silvio Mazzoleni.

MÁLAGA CF: Willy; Jesús Gámez, Demichelis, Weligton (cap.) e Antunes; Iturra, Toulalan e Júlio Baptista; Joaquín, Saviola e Isco.
Substituições: Júlio Baptista por Santa Cruz (74m), Saviola por Piazón (78m) e Joaquín por Ignacio Camacho (89m).
Não utilizados: Kameni, Lugano, Seba e Sergio Sánchez.
Treinador: Manuel Pellegrini.

FC PORTO: Helton; Danilo, Otamendi, Mangala e Alex Sandro; Fernando, João Moutinho e Lucho (cap.); Varela, Jackson Martínez e Defour.
Substituições: João Moutinho por James Rodríguez (intervalo), Varela por Maicon (58m) e Alex Sandro por Atsu (70m).
Não utilizados: Fabiano, Castro, Izmaylov e Liedson.
Treinador: Vítor Pereira.

Ao intervalo: 1-0.
Marcadores: Isco (43m) e Santa Cruz (77m).

Cartões amarelos: Otamendi (17m), Defour (24m e 49), Demichelis (28m), Alex Sandro (30m), Jesús Gámez (33m), Toulalan (64m) e Mangala (83m).
Cartões vermelhos: Defour (49m, por acumulação de amarelos).

Durante muitos anos queixamo-nos que os nossos treinadores mudavam de estratégia nos jogos europeus, adoptando quase sempre uma postura defensiva, “inventando” como se diz na gíria, com receio dos adversários. Lembramo-nos, certamente, apenas por exemplo, da entrada de Costa no onze que António Oliveira apresentou em Old Trafford. Ou de Stepanov e Nuno André Coelho, pela mão de Jesualdo Ferreira. O resultado era quase sempre o mesmo: goleada sofrida, lição recebida como se de um castigo se tratasse e regresso a casa de cabeça baixa e de mãos a abanar.

Vítor Pereira, pelo contrário, não encaixa nesse paradigma. Entra no Mónaco frente ao todo-poderoso Barcelona a pressionar em cima, sem medo, obrigando os catalães a – coisa nunca vista – despachar bolas para o Príncipe Alberto. Em casa do maior rival nacional a mesma postura: mandona, sem deixar jogar, a dominar os jogos do princípio ao fim, em posse de bola, com estilo, mostrando quem manda.

Mas nem tanto ao mar nem tanto à terra, dizem os sábios. E hoje, em La Rosaleda, Vítor Pereira terá projectado os piores 45 minutos da sua (ainda curta) carreira. E não tenho medo de o apontar como o principal responsável pela eliminação do FC Porto às mãos deste Málaga. Logo eu, que assumo sem problemas ser um apreciador das qualidades do Prof. Vítor Pereira e que já muitas vezes tive oportunidade de o elogiar nestas crónicas. Aliás, com ele ao leme, raros foram os jogos em que o FC Porto errou na abordagem táctica.

Mas hoje foi um desses jogos. E não podia ter sido. Não devia. Tendo em conta a diferença - continuo a acreditar nisso - abissal entre as duas equipas. De facto, não se compreende a necessidade do FC Porto entrar no La Rosaleda tão de peito feito, a querer não apenas controlar mas também dominar o desafio. Esperava, confesso, um jogo semelhante a de Kiev, com linhas recuadas, pressão na linha de meio-campo e uma deliberada tentativa de ter o jogo na mão sem necessidade de ter a bola no pé. Mas a estratégia, desta vez, não passou por aí. Os primeiros 20 minutos resultaram, é verdade, mas a primeira reacção malaguenha desbaratou por completo a organização defensiva azul e branca.

A dada altura, atendendo às entradas agressivas e fora de tempo por parte dos jogadores portistas (Alex, Défour e Moutinho à cabeça), questionei-me do porquê de tamanha ânsia e vontade de esmagar e tolher o adversário. Porque seria que os jogadores portistas tanto quereriam a bola para si se estavam em vantagem na eliminatória? Porque é que a equipa surgia tantas e tantas vezes descompensada? Porque é que o Málaga, a perder a eliminatória, conseguia criar situações de contra-ataque? Porque é que jogávamos com a defesa subida? Que suicídio táctico seria este?

Assistia, então, entre o choque e a surpresa, às constantes e atabalhoadas subidas de Alex Sandro, a maioria das vezes sem critério e sem sentido, deixando Joaquin solto e livre nas suas costas. Do lado contrário, já sem choque e sem surpresa, não vislumbrava subidas, mas também o que via não me agradava, muito pelo contrário. Danilo falhava passes clamorosos e era batido sem apelo nem agravo por Isco. Varela bem tentava dar ordem e rigor ao flanco direito, mas faltava-lhe o que já vem sendo hábito: pernas.

Os centrais, atentos e empenhados, iam aguentando as investidas de Saviola e Júlio César. Mas tudo se tornava complicado atendendo que apenas tinham Fernando como parceiro de armas. Estranhamente, Moutinho, Défour e Lucho pisavam terrenos mais adiantados, pressionando a todo o vapor (?) os centrais e laterais espanhóis. Porquê ?!

O que depois se passou não foi obra do acaso. Nem azar. Foi consequência da estratégia assumida. Consequência, no fundo, do facto de Vítor Pereira ter sido fiel ao seus princípios e à sua filosofia. Esquecendo-se – pequeno pormenor - que estava a disputar um jogo da Champions League. O glamour e o naif não combinam com esta competição. O Málaga até avisou primeiro, por Saviola, em lance mal invalidado pelo árbitro, visto que Helton não sofre falta. O golo de Isco, na melhor altura para os andaluzes, afigurou-se como natural e óbvio, embora o guardião brasileiro pudesse, a meu ver, ter feito mais, o que já não vem sendo novidade para nenhum portista neste tipo de jogos europeus. A expulsão de Défour, no início da segunda parte, a vir socorrer mais uma brecha aberta pelas irritantes subidas de Alex Sandro, sentenciou as aspirações dos Dragões. Nesse momento, os portistas racionais viram que a eliminatória estava terminada. Os mais emocionais, como eu, continuaram agarrados a uma réstia de esperança, à espera de mais um momento Old Trafford. Que, como se sabe, só acontece quando se merece muito.

No fundo, sendo radical, julgo que faltou humildade ao treinador portista para mentalizar os seus jogadores de que este era um jogo para sofrer. Os campeões fazem-se também dessa capacidade de sofrimento, dessa humildade, dessa sabedoria em se deixar ser dominado, mas nunca domado. Ser fiel a uma filosofia sem olhar à fera que temos pela frente não costuma resultar. Um toureiro certamente não se dispõe a matar um leão munido de uma capa vermelha e uma espada. Nisso, José Mourinho é mestre, por exemplo. Fazendo uso da sua realpolitik, não tem vergonha de ir jogar a casa de rivais munido de trincos e médios de contenção, reinventando o catennaccio. Há alturas em que temos que tomar uma decisão: ou somos fiéis à filosofia ou optamos por ganhar o jogo.

Não que este Málaga seja um felino de alto quilate. Nada disso. Demichelis, Joaquin, Saviola, Santa Cruz, Toulalan e Júlio Baptista já viveram os melhores tempos das suas carreiras há alguns quilómetros atrás. Isco, certamente, ainda terá os melhores quilómetros por percorrer. Fica a ideia, pouco gloriosa, de que foi o FC Porto a perder esta eliminatória e não o Málaga que a ganhá-la.

Vítor Pereira bem pode apontar o dedo às recentes lesões de Moutinho, Défour e Mangala. Pode também argumentar que James demora quase um mês a recuperar de uma lesão (?!). Pode dizer que o jogo de Málaga veio na pior altura. Pode acusar o árbitro de demasiada rigidez na amostragem das cartolinas. Pode identificar que Jackson está cansadíssimo porque não tem nem nunca teve um substituto à altura. Serão factos reais e verdadeiros, é certo, mas não apagam o caos e obscuridade tácticos em que a equipa mergulhou a meio da primeira parte.

Curiosamente ou não, o FC Porto só se viria a encontrar na partida com a saída de Alex e a entrada de Maicon, que estabilizou e assentou a equipa. Certamente que hoje, olhando para os nossos laterais, há muitos portistas a sonhar com a fiabilidade relojoeira de um Sapunaru ou de um Nuno Valente. E a verdade é que, com as entradas de Maicon e Atsu, o treinador portista conseguiu espevitar a equipa e colocar os adeptos malaguenhos a suspirar pelos 90 minutos, tal foi o perigo causado pelos cruzamentos nos instantes finais. Mas aí já se jogava mais com o coração do que com a cabeça.

Num dia histórico para o Mundo, no dia da eleição do Papa Francisco, no habemus Porto. É pena, pois esta equipa tem qualidade para mais. Mas no meio das tristezas e das amarguras, surge sempre a esperança. Hoje, houve um Homem, entre todos, que merecia muito, mas mesmo muito mais: Lucho Gonzalez. É ele quem nos vai levar, tenho a certeza, ao TRI. Habemus Capitan!

Rodrigo de Almada Martins



DECLARAÇÕES

Vítor Pereira

Em conferência de imprensa após a derrota no terreno do Málaga CF, Vítor Pereira fez o retrato de um encontro em que os Dragões foram obrigados a “correr atrás das incidências do jogo”. A equipa sai triste, mas o treinador garante que estará preparada para conquistar os três pontos no encontro com o Marítimo, no domingo.

“Sabíamos que íamos ter um ambiente complicado e o Málaga ia ser mais pressionante do que no Dragão. Durante 25 a 30 vimos duas equipas agressivas. Nós tivemos critério na saída de bola e fomos fazendo o nosso jogo, contra uma equipa que quis também pressionar alto. Foi até aí um jogo equilibrado, com um critério muito apertado da arbitragem. A transição ofensiva do Málaga é perigosa e é preciso reagir com agressividade e um comportamento forte a esses momentos. Os cartões amarelos foram-nos condicionando e permitiram que o Málaga saísse uma ou outra vez com perigo. Depois, o João Moutinho foi começando a sentir dificuldades físicas relacionadas com a lesão que teve. Foi um período que nos penalizou e deixámos de ter essa dinâmica na saída de bola. Perdemos muitas bolas e o Málaga continuou agressivo e conseguiu fazer um golo”, resumiu Vítor Pereira.

O treinador prosseguiu com a sua visão da partida, recordando a saída de Moutinho por lesão, ao intervalo, e a expulsão de Defour: “Procurámos organizar-nos defensivamente com um a menos e tentar sair com perigo nas transições, para fazer um golo e continuar em prova. O James entrou bem e deu-nos algum critério em termos de posse e decisão. A entrada do Atsu também pretendia dar-nos um bocado mais de velocidade. Não permitimos grandes oportunidades na segunda parte mas, de bola parada, o Málaga conseguiu chegar ao segundo golo e não foi possível recuperar. Saímos da Liga dos Campeões com a ideia de que em casa fomos muito superiores e aqui corremos quase sempre atrás das incidências do jogo, o que nunca nos permitiu agir sobre ele ou imprimir a dinâmica que queríamos”.

Os portistas ainda tentaram “com alma” chegar ao golo que valeria a classificação para os quartos-de-final da Liga mdos Campeões, mas tal não foi possível. “Estaria a mentir se não admitisse que não estávamos à espera de sair da Liga dos Campeões desta forma”, afirmou, sublinhando ainda algumas críticas à arbitragem. “Em casa tivemos um bom jogo posicional e agressividade no momento de perda de bola. Aqui esse momento foi constantemente penalizado pelo critério do árbitro, que foi amarelando os nossos jogadores. Com um jogador a menos, face a um adversário pressionante, em sua casa e num ambiente favorável, era natural que passássemos por algumas dificuldades”, completou.

Vítor Pereira recordou o domínio portista na primeira mão, em que o triunfo por 1-0 acabou por se revelar curto face ao que sucedeu em Espanha: “Saímos da Champions com um sabor amargo, pois fomos muito superiores em casa ao Málaga. A diferença entre as duas equipas no Dragão foi bem mais evidente do que aqui, mas eles conseguiram concretizar dois golos. Tínhamos as nossas aspirações, mas agora temos de nos focar no campeonato para ir à Madeira buscar os três pontos”.



RESUMO DO JOGO

capas da imprensa

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AGENDA DO DRAGÃO: 15-Mar a 22-Mar

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A hora é agora

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Hoje de manhã acordei com aquela dorzinha difusa no peito e uma sensação de que algo não estava bem. Quando me lembrei do que aconteceu ontem, por um momento ainda hesitei, perguntei-me se não teria sido um sonho. Não é incomum para mim sonhar com resultados negativos em vésperas de jogos importantes. Mas não, desta vez era real.

Resultados negativos deixam-me sempre triste, é certo, mas quando vêm acompanhados de uma boa exibição, uma boa luta, é mais fácil esboçar aquele sorriso tímido e afiançar que melhores dias virão. Porque ninguém está imune a uma derrota, no futebol como em tudo, e o importante é sabermos que demos e fizemos o nosso melhor. Nessas alturas é mais fácil olhar em frente.

Quando isso não acontece, é preciso olhar para trás. Saber que "podíamos perfeitamente" ter ganho não é apenas um motivo adicional de frustração, mas também uma base de trabalho. Se "podíamos perfeitamente", então o que falhou? Quem falhou? Porque falhou? O que devemos fazer para evitá-lo no futuro? Colocadas e respondidas por nós, adeptos, estas perguntas e várias outras não são mais do que uma forma de ventilar e lidar com este mau bocado. Mas colocadas e respondidas por Vítor Pereira, mesmo que apenas na sua própria cabeça, são a chave do que resta da temporada.

Apesar das declarações de ontem na sala de imprensa, Vítor Pereira sabe melhor do que nós que ontem não foi um acidente. Sabe que, depois de alguns jogos de grande qualidade, vínhamos de várias exibições tremidas que nos levaram inclusivamente a perder pontos com dois adversários significativamente mais fracos. Sabe que, para sermos campeões, vamos ter de elevar o nível. Jogar mais, melhor e com mais entrega, do primeiro ao último minuto de cada jogo, sem sobranceria para com qualquer adversário. Eu sei que ele sabe tudo isso. E acredito que tenha a capacidade para dar as respostas certas às perguntas certas e levar-nos, mais uma vez, à vitória final.

A nós, resta-nos acalmar a dor, olhar em frente e continuar a apoiar a nossa equipa, o nosso treinador e o nosso clube. Atirar a toalha ao chão, tentador como manobra de protecção contra uma possível desilusão futura, não está no nosso ADN. E se a frustração é natural e perfeitamente aceitável, não é menos verdade que não há nada de produtivo em assobiar, insultar e enxovalhar publicamente aqueles que nos representam e em quem depositamos todas as nossas esperanças. Somos e seremos exigentes, isso é parte do que é ser Porto, mas também somos inteligentes e sabemos que é preciso estabilidade, confiança e união, e que tudo isso depende de nós. Nós somos os adeptos de futebol mais privilegiados do mundo. Ninguém, literalmente ninguém, festeja tanto quanto nós. É em momentos como este que temos de retribuir. É em momentos como este que somos chamados a mostrar de que massa somos feitos.

PS: Hoje acordei triste, mas quentinha na minha cama. Há quem não tenha sequer dormido, porque fez o esforço pessoal e financeiro de se deslocar a Málaga de autocarro para apoiar a nossa equipa. A esses bravos, não posso senão agradecer, desejando que a sua atitude e postura contagiem toda a família Portista neste sinuoso caminho rumo ao tri.
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