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FC Porto confirmado na Taça da Liga

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Deliberação do Conselho de Justiça
O Conselho de Justiça da FPF confirmou esta sexta-feira que a permanência do FC Porto na Taça da Liga, pelo que disputará a meia-final com o Rio Ave.
15-03-2013 19:00

O Conselho de Justiça (CJ) da FPF confirmou esta sexta-feira a permanência do FC Porto na Taça da Liga, pelo que disputará a meia-final com o Rio Ave.

Aquele órgão federativo considerou improcedente o recurso apresentado pelo Vitória de Setúbal e Comissão de Instrução e Inquéritos da Liga, dando assim razão à primeira decisão do Conselho de Disciplina da FPF, que já se decidira pela permanência do FC Porto na prova, ou seja, na meia-final a disputar com o Rio Ave.

Recorde-se que a Comissão de Instrução e Inquéritos recomendara a perda de pontos do FC Porto na fase de grupos por alegada utilização irregular dos jogadores Fabiano, Sebá e Abdoulaye no encontro com o Vitória de Setúbal. Em consequência disso, os portistas desceriam ao segundo lugar do grupo, com o Vitória de Setúbal a qualificar-se para as meias-finais graças ao triunfo na secretaria.

À imagem do Conselho de Disciplina também o CJ foi de opinião de que o regulamento que proíbe o cruzamento de jogadores num período temporal inferior a 72 horas aplica-se às competições da I e II Liga e não à Taça da Liga.

fonte: ojogo.pt


Cerrar fileiras

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Três dias passados e o assunto continua obviamente incontornável: perdemos e fomos eliminados de uma competição europeia na qual acalentávamos esperanças. Desilusão? Sim, claro, podíamos perfeitamente ter ido mais longe, mas a falta de killer instict da 1ª mão somada a uma série de vicissitudes que o Rodrigo tão bem analisou na sua crónica ao jogo da 2ª mão, deu que mais uma vez tivéssemos de sair da Liga dos Campeões pela porta dos oitavos de final.

Todos, desde jogadores e treinador a adeptos, tiveram desde o início da época um certo desejo mal escondido de fazer um grande brilharete europeu, algo que podia parecer estranho uma vez que estamos em plena era de super equipas como o Barcelona, Real Madrid ou Bayern, todas elas com elencos de luxo. Sonhamos e saímos de forma precoce, com um sentimento de frustração ainda mais acentuado por força dessa ambição. Talvez tenhamos encarado esta Champions com demasiada vontade de mostrar uma imagem à Europa de uma equipa sedutora e dominadora e esquecemo-nos que o mais importante é simplesmente...ganhar, seja com estilo e brilhantismo ou com qualquer outra coisa semelhante ao catenaccio versão Ivic em Roterdão 1993.

Sair de cena na Europa é algo inédito na história do FC Porto? Bem, para muitos Portistas que tive a oportunidade de ler pelos facebooks da vida talvez tenha sido, tal o nível de desespero e “bota abaixismo” que vi por ai. Mas queria aproveitar para dizer que foi a nossa 49ª eliminação europeia na 53ª participação. Ou seja, algo absolutamente habitual na maior parte das nossas épocas, mesmo que estejamos a falar do FC Porto, que conquistou umas impressionantes 3 provas europeias em 11 anos. A gestão da derrota é cada vez mais complicada, também por culpa do próprio Clube que “insufla” na massa adepta a ideia que no desporto azul e branco só há uma expectativa e uma hipótese, uma mensagem algo perigosa, como já tive oportunidade de mencionar num texto escrito em Janeiro.

Claro que isso não impede que se faça uma análise construtiva e que se tente perceber porque é que falhamos numa eliminatória em que até apresentávamos em teoria mais argumentos para chegar aos quartos-de-final. Mas sem exageros, sem depressões exageradas, não há que embarcar em fúrias de tornar quem era bestial há 1 mês em besta sem valor, o talento e capacidade para levar o barco a bom porto continua lá e ainda temos nas nossas mãos o objectivo nº 1 de qualquer época futebolística: o campeonato, neste caso o 3º consecutivo, o 7º em 8 anos. Como já levamos chapadas europeias bem grandes no passado (Sampdória, Man. Utd, Chelsea, Schalke, entre outras) e no final seguramos o título nacional, estou portanto confiante para as próximas batalhas.

Certamente que quando olhamos lá para o relvado já não vemos o Gomes, Lima Pereira, André, João Pinto, Jaime Magalhães, Vítor Baía, Jorge Costa, Bandeirinha, Fernando Couto, Rui Barros, Paulinho Santos, entre tantos outros que injustamente não referi… Gente que sofria pelo FC Porto antes de ser profissional de futebol e que continua a sofrer mesmo depois de abandonar os relvados, aqueles para quem olhávamos nas derrotas e sabíamos que estavam a sentir o mesmo que nós na bancada e que sabiam perfeitamente qual era o passo seguinte. Hoje temos um futebol diferente, mas tenho a certeza que Portistas como o Dr. Puga, Paulinho Santos, Vítor Pereira, entre outros, somados a jogadores como o capitão Lucho e Helton, já deviamente “aculturados”, bem como o “nosso” Castro e mesmo os restantes portugueses, saberão o que está em jogo nesta fase e irão incutir nos restantes argentinos, colombianos, brasileiros e demais o sentido da responsabilidade que é lutar por este Tri Campeonato e o que significa para os Portistas esta batalha final, contra um adversário desesperado e que tem jogado em todos os tabuleiros.

É portanto tempo de cerrar fileiras, esperando que a equipa seja mais consistente e abandone a estranha bipolaridade que tem sido corrente no FC Porto versão 2012/13, uma vez que ganhar este ano significa bem mais do que conquistar um simples campeonato. Para que tudo corra bem só existe uma receita, a de sempre: raça, abnegação, ambição, humildade, o espirito de “antes quebrar que torcer”. O verdadeiro ADN do centenário Futebol Clube do Porto!

Bom fim-de-semana!

PS: Nas modalidades a impunidade federativa para com os nossos adversários continua. Os casos sucedem-se de forma alarmante e em diferentes desportos, passando de forma quase anónima na opinião pública, bem ao contrário do famigerado circo levantado em torno do caso Edo. Será que isto não aflige os nossos dirigentes da mesma forma que aos Portistas que se preocupam com o Clube no seu todo? Nem sequer pelo facto do beneficiado ser o nosso odiado rival os faz reagir de forma veemente? Será que definitivamente as modalidades são filhas de um Deus menor?

capas da imprensa

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FC Porto B perde com Atlético

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FC Porto B 0-1 Atlético

II Liga 2012/13, 32.ª jornada
16 de Março de 2013
Estádio de Pedroso, em Vila Nova de Gaia
Assistência: 370 espectadores


Árbitro: Manuel Mota (Braga).

FC PORTO B: Stefanovic, Diogo Mateus, Anderson, Tiago Ferreira, M' Bola (Caballero, 77), Pedro Moreira, Edú (Michael, 46), Sérgio Oliveira, Tozé, Fábio Martins (Vion, 62) e Dellatorre.
Treinador: Rui Gomes.

ATLÉTICO: Janota, Luís Dias, Rolão, Paulo Renato (Ivan, 86), Tininho, Moreno, Adilson (Sereno, 65), Marco Bicho, Taira, Lito e Rui Varela (Hugo Pina, 70).
Treinador: António Pereira.

Ao intervalo: 0-1.
Marcadores: Rui Varela (16).

Cartões amarelos: Lito (20).

O FC Porto B foi na tarde deste sábado derrotado pelo Atlético por 1-0, em jogo da 32.ª jornada da Segunda Liga, numa partida quase de sentido único mas em que faltou velocidade e acerto na finalização.

O FC Porto B tentava alcançar a meia centena de pontos, mas o Atlético, que já havia vencido na primeira volta, voltou a ser mais feliz e a somar os três pontos, fruto de um golo de Rui Varela, na sequência de um pontapé de canto, ainda na primeira parte.

A verdade é que os lisboetas vieram jogar com o autocarro em frente à baliza e a vencer desde muito cedo ainda recuaram mais as linhas.

Do lado do FC Porto B a tarde foi de poucas ideias e ritmo pouco intenso, acabando a equipa por ser penalizada com a derrota, numa partida em que nunca foi inferior ao adversário.

Dellatorre (66 e 75 minutos), Sérgio Oliveira (74), Tozé (80) e Michael (80 e 85) andaram perto do golo, mas Janota e o poste, no caso de Sérgio Oliveira, impediram o FC Porto de pelo menos conseguir a igualdade.

fonte: fcporto.pt

CLASSIFICAÇÃO II LIGA
1º - Belenenses 31j, 23v, 6e, 2d, 75pts
7º - FC Porto B, 32j, 12v, 11e, 8d, 47pts



RESUMO DO JOGO

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"Vamos redireccionar toda a concentração para o Marítimo"

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No futebol de alta competição, um plantel só se pode dar ao luxo de sentir emocionalmente um desaire durante um dia. Por isso, Vítor Pereira lembrou que o trabalho desta sexta-feira já foi completamente virado para o confronto com o Marítimo (domingo, 18h). Após a eliminação da Champions, a revalidação do título emerge como um objectivo ainda mais motivador.

“A este nível só nos podemos dar ao luxo de ficar ressacados emocionalmente um dia. Esse dia já passou, hoje estamos preparados para outra guerra que vai ser o jogo com o Marítimo. Mentiria se não dissesse que a eliminação da Liga dos Campeões nos entristeceu e foi uma expectativa grande que não se concretizou, mas também sabemos que temos um campeonato para ganhar, que queremos muito revalidar. Trabalhamos muito para isso e o próximo jogo será fundamental. Vamos redireccionar toda a nossa concentração para o Marítimo. Os jogadores têm de estar preparados para as dificuldades que o adversário nos vai criar e com rigor, seriedade e um carácter grande pretendemos chegar lá e provar que queremos ganhar o título”, afirmou, em conferência de imprensa, no Centro de Treinos e Formação Desportiva PortoGaia, no Olival.

O técnico admitiu que o estádio dos madeirenses é um “campo extremamente difícil”, onde o Marítimo “não cede muitos pontos”, mas prometeu uma equipa portista “a acreditar claramente” nas suas ideias de jogo. “Andamos a trabalhar para revalidar o título desde o primeiro jogo, desde aí que sabemos qual é a nossa responsabilidade. Sabemos que vamos defrontar um Marítimo com qualidade, que está mais forte neste momento do que quando os recebemos em casa. Têm jogadores com qualidade individual, rápidos na frente, e uma matriz bem definida. A nossa responsabilidade é ir à Madeira buscar os três pontos e revalidar o campeonato”, declarou.

Vítor Pereira aproveitou a conferência de imprensa para abordar de novo o jogo em Málaga e “encerrar de vez” esse capítulo: “Entrámos no jogo tal como somos, a querer controlar e mandar no jogo, de forma agressiva e pressionante. Do outro lado também estava uma equipa pressionante, de qualidade e que quis ganhar o jogo, dificultando-nos a circulação e essa posse que gostamos de ter. A partir da expulsão é evidente que isso se tornou mais difícil de concretizar. Passados estes meses todos, seria de estranhar que não lidasse com o elogio e a crítica de forma diferente. Percebo que no momento da eliminação é isso que se valoriza e o que foi feito de bom é desvalorizado, mas a equipa tem de ter consciência do trabalho que fez. Fizemos grandes jogos nesta Champions, passámos uma imagem de grande qualidade e fomos a única equipa portuguesa que passou a fase de grupos. Mesmo no jogo que perdemos em Paris mostrámos a nossa força e em casa com o Málaga mostrámos qualidade. Fomos eliminados dando a cara, olhos nos olhos, querendo ganhar da nossa forma”.

O treinador do FC Porto precisou: parte da crítica tem como objectivo “atingir” a equipa, numa “fase importante do campeonato”, tentando que ela caia “depois de levar uma pancada”. Daí o surgimento de algumas notícias que dão conta de uma suposta fragilidade da sua posição no clube: “O que saiu hoje faz-me lembrar uma outra notícia de há cerca de um ano, antes de irmos a Braga, que dava conta de que estaria fora do FC Porto, independentemente de sermos campeões ou não. Quando me referi à honestidade intelectual e da crítica quis referir isso mesmo. Há uns meses reagiria emocionalmente, mas depois de já me tiraram tantas vezes do lugar e de termos sido campeões nacionais continuo aqui, a acreditar que vamos revalidar o título e que o próximo jogo é importantíssimo para essa revalidação. Sabemos cá dentro qual é a intenção e isso já vem de há muitos anos. Não me aquece nem arrefece, fico exactamente na mesma”.

Em relação à condição física de João Moutinho, ficou a saber-se que está “entregue ao departamento médico”. Vítor Pereira considerou ainda que o facto de estar fora das competições europeias não torna o caminho mais fácil ao FC Porto na Liga portuguesa: “Todos fazem uma gestão física e emocional, o ano passado estávamos mais ou menos nas mesmas condições”.

fonte: fcporto.pt


LISTA OFICIAL DE CONVOCADOS
Guarda-redes: Helton e Fabiano;
Defesas: Danilo, Maicon, Mangala, Abdoulaye, Otamendi e Alex Sandro;
Médios: Lucho, Fernando, Defour, Izmailov, Castro, James e Varela;
Avançados: Liedson, Jackson Martínez e Atsu.

Muitos parabéns... a nós, ultras!!

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E lá passou mais uma semana de intenso apoio ao nosso mágico Porto!

Futebol sexta-feira, recepção ao Estoril. Uma equipa da capital que fez questão de nos receber mal, tanto no jogo do campeonato em Outubro como depois no jogo para a taça da Liga, no final de Dezembro. Uma equipa que se rebaixa perante o regime, ao ponto de abdicar do seu estádio para a recepção aos lampiões em 2005 e trocá-lo pelo estádio do Algarve em troca de vários favores. Uma equipa pela qual não temos de ter consideração. Mais uma vitória rumo ao principal objectivo, a revalidação do título nacional!

Uma palavra para o meu amigo Farpas do Dragão, que na semana passada aqui falou das assistências nos jogos em casa. É um assunto que já abordei várias vezes nas minhas crónicas, é triste constatar que época após época, jogo após jogo, o número de pessoas no nosso estádio é cada vez menor. Nem os jogos grandes se salvam, a média está a baixar incrivelmente, só de lembrar que este ano a recepção ao PSG não contou com, no mínimo, 40 mil pessoas nas bancadas. E já para não falar duma jornada em que os lagartos conseguiram meter mais gente no seu estádio do que nós, o que é chocante. Mas adiante.

Num estádio onde faltam espectadores, os sectores ultras não escapam. Apesar de não estarem cheios, os que marcaram presença fizeram-se ouvir do início ao fim e como sempre, contrinuiram para a vitória na nossa equipa. Na bancada visitante, os adeptos “canarinhos” entraram quando já estava 2-0. Aqueles que passaram grande parte dos dois jogos em que nos receberam, a insultar-nos, desde os adeptos ao nosso grande presidente, mal entraram em nossa casa viram ser exibida na Superior Sul uma bandeira conquistada pelos Super Dragões, aquando do jogo da taça da Liga, na Amoreira.

Verdade seja dita, mesmo em desvantagem apoiaram o seu conjunto, embora devido ao número de elementos que trouxeram o apoio praticamente não tenha sido perceptível. Neste jogo destaco o novo cântico do Colectivo, que já aqui falei, foi alargado até aos Super Dragões e começa a impôr-se definitivamente. Foi uma boa forma de começar o fim-de-semana.

Sábado, hóquei e andebol à mesma hora. Isto para quem acompanha o FC Porto para todo o lado, em todas as modalidades, é complicado, mas lá tivemos que nos dividir, salvaguardando sempre o apoio a ambas as equipas. Tanto na recepção ao Óquei de Barcelos (onde estava a Kaos?) como na deslocação a Braga, o FC Porto venceu.

Dia 13 de Março, o dia do grande jogo em Málaga, o dia de mais uma deslocação ao estrangeiro, só esta temporada, a terceira da nossa parte. A excitação e a ansiedade, como é normal, marcam as últimas horas antes da partida. Uma ida ao estrangeiro para apoiar o FC Porto deixa-me sempre sem muitas palavras para dizer, mas aqui a Espanha tem sempre um sabor ainda mais especial. Quer se queira, quer não, a rivalidade entre portugueses e espanhóis é histórica e seja quais forem os clubes que vão a jogo, na hora da “batalha” isso vem sempre ao de cima, eles não simpatizam connosco, nós não simpatizamos com eles e portanto está desde logo apimentado o espectáculo.

Vou então relatar-vos a minha (nossa) Odisseia! Com a vantagem de 1-0 no marcador, adquirida no dia 19 de Fevereiro, partimos para Málaga com a esperança de chegar aos quartos-de-final, o que infelizmente não aconteceu.

Concentração às 00h00 de quarta-feira, arrancámos por volta da 1h30 da manhã. Primeira noite praticamente sem dormir, a vontade de chegar aumentava a cada quilómetro que passava. Devo ter dormido hora e meia no máximo. As paragens eram feitas mais ou menos de duas em duas horas. Entre 1500 a 2000 ultras do FC Porto rumaram a Málaga para apoiar o Bi-Campeão Nacional!! O dia começava a raiar, entrámos em Espanha. Nunca mais chegávamos ao destino! A bordo ia-se comendo, cantando, convivendo...

Chegámos a Málaga à hora de almoço de quarta-feira. As camionetas pararam junto ao Mediterrâneo. Disfrutámos de uma vista fabulosa, deu para ver ainda alguma coisa da cidade, algumas ruas do centro, ainda na camioneta e depois durante a tarde até à hora da partida para o estádio, um passeio no lindíssimo ”Passeo Maritimo Antonio Banderas”! Almoçamos no Burguer King lá do sítio e rapidamente nos apoderamos das esplanadas locais. As “cañas” saiam a um bom ritmo e as vozes iam sendo aquecidas. Grande espírito vivido depois do almoço naqueles bares junto à costa. Grande ambiente protagonizado pelos nossos grande ultras!

Os espanhóis que iam passando, a pé ou de carro, colavam em nós. A polícia rapidamente apareceu e rodeou-nos completamente. Quando se aproximava a hora do jogo, fomos interceptados duas vezes pelo Corpo de Intervenção espanhol, que nos revistou em dose dupla, antes de entrarmos novamente nas camionetas. Em Espanha não brincam!

Rumámos ao estádio sob forte aparato policial, o que para nós já é um hábito. Chegámos ao La Rosaleda e à nossa espera tinhamos dezenas de espanhóis. Passeámos completamente à vontade na terra deles, mas só duas horas antes do jogo é que se lembraram que nós lá estavamos... e em peso!

Os insultos aos portistas eram mais que muitos (na véspera já tinha insultado os nossos jogadores), enquanto nós caminhávamos para a nossa porta. Começámos a cantar a nova música, viveu-se naqueles minutos um dos melhores momentos do dia! Enquanto esperávamos pela revista, eramos provocados do outro lado da rua e, mesmo à porta, do estádio, faziamos uma festa tremenda com a nova música. Tudo a cantar, aos saltos, só foi pena a equipa não ter honrado a camisola, como tanto lhes pedimos!!

Fomos os primeiros a entrar para o estádio, ainda antes das 18h45 espanholas, mais de duas horas antes do início do jogo! A polícia espanhola, avessa às bandeiras portuguesas e aos insultos à Espanha, carrega indescriminadamente em vários adeptos portistas, logo à entrada do estádio!

Já na bancada, estendiam-se as faixas, as bandeiras e os estandartes. Os tubos não podiam entrar. Sempre debaixo do olhar da polícia, mortinha pelo minímo pretexto para começar a varrer-nos, iniciámos o apoio ao FC Porto, desde o aquecimento. Até o facto de estarmos de pé nas escadas e não nas cadeiras, era motivo para virem de bastão na mão confrontar-nos!

Relativamente às claques da casa, o meu elogio. Elogio para as coreografias apresentadas e ao apoio durante o jogo, como é normal com alguns altos e baixos, mas acima de tudo à pressão que exerceram sobre nós e sobre o árbitro. O facto do La Rosaleda ter enchido foi um grande estímulo para eles e aqui volto a falar da questão das assistências! No Dragão não se viu um quarto ou um quinto sequer daquela pressão sobre o adversário e sobre a equipa de arbitragem! Pressão essa que condiciona o jogo, desmotivando o visitante e estimulando o visitado. Isso influencia claramente e vi isso com os meus próprios olhos. E acredito ter sido esse um dos grandes trunfos deles, eu que acredito que os adeptos têm sempre uma “palavra” a dizer no desenrolar do jogo.

O nosso apoio foi positivo, fomos audíveis várias vezes mesmo estando cerca de 26 mil contra 2mil. Pirotecnia à entrada das equipas e depois 90 minutos sem parar de cantar, mesmo após o 2-0.

Apito final do árbitro, lágrimas a escorrer no rosto! Nem queriamos acreditar que aquilo estava mesmo a acontecer. Pior do que a derrota, pior do que a eliminatória perdida, pior que fazer quase 2mil quilómetros em 24 horas, é ver o Fernando e Danilo a CORREREM para o balneário mal o italiano apita. É uma autêntica facada no coração ver que o nosso esforço não é reconhecido por todos. Os do costume lá se dirigiam a nós, Helton, Lucho, também Maicon, Mangala e claro, o Dr. Nélson Puga e o Paulinho Santos! Nessa altura já o Danilo e o Fernando estavam com o banho tomado. Seres mal-educados e que têm urgentemente que ser postos na linha. Há que respeitar os adeptos, porque o clube são os adeptos! Senti-me insultado por esses dois senhores(?). Porque uma coisa é jogar bem futebol e ser fucral na equipa, como é o caso do Fernando, outra coisa é ser Homem e constatar o que fazemos pela equipa. Não lhe custava nada ter-nos batido umas palmas, não lhe caia nada certamente.

Às 3h ou às 4h da manhã já ele estava na cama com a mulher, em casa quentinho, enquanto que nós jantámos mais umas sandes, chegámos à Invicta às 9h15 de quinta-feira, com uma noite dormida sabe-se lá como e com muita gente a ter que ir imediatamente para o trabalho!

Fazemos o que fazemos é pela instituição, pelo amor ao FC Porto, a idade de ter idolos já lá vai!

Nota ainda para o grupo de portistas atacado cobardemente no centro comercial depois do jogo. Uma cena lamentavél a que todos nós nos expomos, todos nós que abdicamos de tudo e mais alguma coisa para estar constantemente ao lado da nossa equipa! Algo que só mesmo quem anda nesta vida faz ideia do que é. Parabéns a todos os presentes, Super Dragões (Gate 10, Casuals, SDE, Supporters, Invictus, Velha Guarda, mil893, etc.) e Colectivo 95, nós concretamente mereciamos mais, ficará para uma próxima certamente!

Só os mais fortes sobrevivem... nós seremos eternos!

Um abraço ultra.

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Tribunal d'O JOGO - liga ZON Sagres 2012/13, 23ª jornada

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Tribunal O JOGO: Marítimo-FC Porto, 1-1
Árbitro: João Capela (Lisboa) / Assistentes: Ricardo Santos e Tiago Rocha / Quarto árbitro: Tiago Martins.



fonte: ojogo.pt e portistaforever.blogs.sapo.pt

Em Busca do Milagre

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Marítimo 1-1 FC Porto

Liga 2012/13, 23.ª jornada
17 de Março de 2013.
Estádio dos Barreiros, no Funchal.


Árbitro: João Capela (Lisboa).
Assistentes: Ricardo Santos e Tiago Rocha.
Quarto árbitro: Tiago Martins.

MARíTIMO: Salin; Briguel (cap.), Roberge, Igor Rossi e Rúben Ferreira; Rafael Miranda, David Simão e Artur; Héldon, Sami e Suk.
Substituições: David Simão por Semedo (67m), Artur por Danilo Dias (75m) e Heldon por Kukula (88m).
Não utilizados: Ricardo, João Diogo, Luís Olim e João Guilherme.
Treinador: Pedro Martins.

FC PORTO: Helton; Danilo, Otamendi, Mangala e Alex Sandro; Fernando, Defour e Lucho (cap.); James, Jackson Martínez e Atsu.
Substituições: Atsu por Varela (10m), Defour por Castro (62m) e Varela por Izmaylov (73m).
Não utilizados: Fabiano, Maicon, Liedson e Abdoulaye.
Treinador: Vítor Pereira.

Ao intervalo: 1-1.
Marcadores: James (34m), Suk (38m).

Cartões amarelos: Alex Sandro (27m), Otamendi (36m), Lucho (42m), Heldon (64m), Danilo (79m), James Rodríguez (80m) e Rúben Ferreira (84m).
Cartões vermelhos: nada a assinalar.

Mais penoso do que este jogo, só mesmo ter que falar sobre ele. O FC Porto termina esta semana horribilis arrastando-se no Estádio dos Barreiros, provando o seu desânimo físico e anímico.

Se é verdade que a nível de atitude e seriedade nada pode ser apontado à equipa, também é premente registar o estado físico lastimoso em que se encontra a quase totalidade da equipa. À excepção de Lucho, que continua a marcar o ritmo do jogo correndo quilómetros com a regularidade de um compasso, custa de sobremaneira ver a forma lenta e previsível com que a equipa se movimenta. Como nota de consolação, fica o registo de que a equipa deu tudo o que tinha. Só que o que tinha não bastou.

Façamos, antes de prosseguirmos, um ponto prévio: esta época tem sido claramente atípica em termos de lesões. Praticamente todos os jogadores do plantel já sofreram graves lesões musculares, prejudicando fortemente o rendimento da equipa.

Contudo, o problema maior sido a deficiente recuperação dos atletas. Se nos casos de Moutinho, Défour e James fica claramente a ideia de que as recuperações foram feitas de forma apressada, demasiadamente tendo em conta os desafios que se avizinhavam; noutros, como Maicon, parece que não se lhes deu os minutos de jogo necessários para o restabelecer dos níveis físicos e de confiança tão importantes em alta competição.

Alex Sandro e James são outros casos estranhos, a léguas da capacidade atlética e decisiva que já apresentaram. O lateral brasileiro é uma sombra do jogador completíssimo que já mostrou ser e o colombiano, não desfazendo o golo, vem dar razão a Costinha quando este, durante a semana, disse aos jornais que se James acha que pode fazer 90 minutos então é melhor rever as suas últimas exibições. E hoje, para não fugir à regra, foi a vez de Atsu sair magoado do rectângulo de jogo. E logo ele que prometia ser o jogador mais ligado à corrente nesta fase decisiva do campeonato...

Mas não foram só Alex e James a quebrar. Mangala, no lance do golo maritimista, esteve mal, demonstrando estar longe daquilo que já o vimos fazer na presente temporada. Também Otamendi, tal como em Málaga, cometeu deslizes a que não nos tem haituado no presente campeonato. Maicon não será, nesta fase em que a equipa apresenta desgastada, uma opção de valia a ter em conta? Deixo esta ideia à consideração do Prof. Vítor Pereira para o caso de ele ler estas crónicas.

Também Varela se apresenta num estado de forma deplorável, obrigando o treinador a retirá-lo do relvado mesmo depois de já ter substituído Atsu. Tenho para mim que o “Drogba da Caparica” se encontra há já bastante tempo em processo de fucilização, perdendo época após época, mês após mês, lesão após lesão, a capacidade física para fazer a diferença a este nível de competição. O internacional português vem perdendo pique, sprint e capacidade de choque a olhos vistos, demonstando-se incapaz de furar uma defesa ou fazer a diferença no último terço do terreno. Para disfarçar a cada vez mais notória incapacidade de esticar a equipa e efectuar rupturas junto à linha lateral no 1x1, vem progresivamente interiorizando o seu estilo de jogo, tendo hoje mais características de médio do que de extremo. E médios é o que o Porto de Vítor Pereira tem mais. Um caso a resolver pela estrutura.

À posteriori, fica a sensação de que Vítor Pereira deveria ter optado logo pela entrada de Marat Izmailov aquando da lesão de Atsu. Aliás, a saída do russo da equipa, quando até estava num processo de consolidação da titularidade, permanece inexplicável. Nota ainda para a boa exibição de Castro, que entrou bem na partida, provando ser o jogador no plantel com a forma de jogar mais parecida à de João Moutinho. Com ele em campo, Lucho (mais uma vez o melhor em campo, no meu entendimento) ganhou um parceiro com pulmão, critério e qualidade de passe, que não teve medo de ter a bola e arriscar o remate. Um bom indicador, no meio do deserto de ideias que foi este Porto.

Por outro lado, começa a haver poucos argumentos para defender Jackson Martinez. Parece hoje óbvio que o colombiano deve ficar afastado da cobrança do castigo máximo durante uns tempos. Nem me refiro às panenkadas, mas sim às já quatro grandes penalidades desperdiçadas, sendo que duas delas custaram quatro pontos (Olhanense em casa e Marítimo fora). A tabela de classificação reflecte amargamente esse desaproveitamento.

No jogo em si, tal como no encontro da Champions, Jackson voltou a não se conseguir superiorizar aos centrais adversários, raramente ganhando um lance que se visse. Mas neste caso são fáceis de encontrar as razões de tal inoperância. Está mais que visto que Liedson não entras nas contas de Vítor Pereira. Num jogo em que o FC Porto se via obrigado a ganhar, era natural que se procedesse à entrada de mais um homem para a grande área ou, quando muito, a uma troca por troca de forma a refrescar a frente de ataque. Só que o Levezinho dificilmente refresca alguma coisa e é provavelmente mais uma contratação da SAD do que do treinador portista. Não havia problema nenhum, não fosse o elevado salário auferido pelo brasileiro e o facto de Jackson estar completamente derreado, não havendo uma alternativa válida para o seu lugar. Aliás, depois de uma época com Kléber e Janko, fica difícil justificar a forma como tem sido tratada a posição 9 por parte dos responsáveis do FC Porto. Situação a rever, pois é com estas e com outras que se vão perdendo pontos tão preciosos na luta pelo título.

No momento em que escrevo, o rival directo vence o seu jogo por duas bolas a zero, pelo que a estrada para o Tri se apresenta cada vez mais esburacada. Olhando para o actual estado físico e anímico dos azuis e brancos, diria que só um milagre poderia fazer com que a equipa invertesse o rumo dos acontecimentos. Mas não é um milagre aquilo que o FC Porto construiu após ter ganho o título em 1978 após 19 anos sem vencer o título de Campeão Nacional?

Rodrigo de Almada Martins



DECLARAÇÕES

VÍTOR PEREIRA

“Faltou-nos fazer mais golos. Dominámos, criámos situações de golo, desperdiçámos, inclusivamente, uma grande penalidade e sofremos um golo em que o Mangala escorrega quando tinha a situação controlada. Dou a cara pela minha equipa, porque os jogadores foram enormes e fizeram tudo para chegarmos à vitória. Orgulho-me do trabalho deles. Vimos uma equipa personalizada, que quis ter bola, que dominou, que criou, com caracter, com estofo de campeão, mas que não foi feliz, não conseguiu concretizar as situações de golo que teve. O Marítimo foi defendendo e tentando criar-nos problemas num terreno escorregadio. Não há um único jogador que possa acusar de não ter deixado tudo em campo. Não fomos felizes e complicámos um pouco a situação, porque até aqui dependíamos apenas de nós próprios.”

LUCHO

“Não merecíamos este resultado, que foi injusto, mas vamos continuar a lutar, acreditando que podemos chegar ao título. Faltou fazer golos e saber conservar a vantagem assim que marcámos, quando faltava pouco para terminar a primeira parte. O facto de sermos uma equipa ambiciosa, e que quer sempre mais, por vezes leva-nos a cometer erros, mas devemos levantar a cabeça e recuperar energia para o que resta do campeonato. É óbvio que queríamos os três pontos e, enquanto matematicamente for possível, vamos continuar esperançados.”



RESUMO DO JOGO

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Dia do Pai...

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Hoje, muito sinceramente, não estou nem um pouco preocupado em receber ou não presentes. Para mim, não há maior presente que possa receber do que poder olhar-me ao espelho todas as manhãs e falar em voz baixinha, para que ninguém mais me ouça: "eu sou Pai, carago!!".

O melhor que um filho tem, é percebermos de imediato que todos os problemas do mundo, sejam eles quais forem, parecem ridículos e distantes. Apenas desejo segurar a minha bLuEziTa ao colo, bem juntinha ao meu peito, e sonhar que o mundo afinal é perfeito.

Um Feliz Dia dos Pais para todos nós!!!

Capítulo 6: 1951 a 1960 – Contestação a Lisboa; a “dobradinha” (Parte XVII)

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FCPorto – Dragões de Azul Forte
Retalhos da história, conquistas e vitórias memoráveis, figuras e glórias do
F. C. do Porto

Capítulo 6: 1951 a 1960 – Contestação a Lisboa; a “dobradinha” (Parte XVII)

Época 1954-1955 (continuação)
Historial do hóquei em patins no FC Porto (continuação)

DÉCADA DE 90 MENOS PRODUTIVA MAS AUSPICIOSA…
Os títulos não se esfumaram quer no País quer na Europa
O FC Porto iniciou a década com o título de 1990-91 e terminou-a com dois: os de 1998/99 e 1999/00. Venceu três Taças de Portugal e cinco Supertaças Nacionais. Confirmou, no fundo, toda a valia de um clube que fez do hóquei em patins uma das principais bandeiras a seguir ao futebol. Mas… extraordinário feito estava reservado para a primeira década do novo milénio…

Revolução no plantel
O início da época de 1992-93 foi de profundas mudanças na equipa sénior de hóquei em patins dos Dragões. Saíram, entre outros, jogadores nucleares como o capitão Alves, Diego Allende, Vítor Hugo (que finalizou precocemente a carreira de jogador) e Tó Neves (que para desgosto dos portistas foi para o Benfica). Cristiano Pereira, que já havia sido treinador no Clube, regressou como coordenador da modalidade e António Vale, ex- jogador, tomou em braços o cargo de treinador principal.
Ingressaram na equipa Eduardo Pinheiro, Didi e os ex-juniores Filipe Santos, Ricardo Geitoeira e Pedro Lopes. Do plantel faziam ainda parte Franklim Pais, Gustavo Dias, Realista, Vítor Bruno, Tó Rocha, Nuno Marçal e Rui Neto.

Taças Europeias – A nível internacional o FC Porto não deixou de mostrar o seu valor na Europa. Duas Taças CERS (1993/94 e 1995/96) vieram para as Antas.
Na época 1993-94 o CP VIC, de Espanha, derrotou o FC Porto por 5-2 na primeira-mão da Final. Mas, como sempre, nada estava perdido para os hoquistas com raça de Dragão. Em 9 Jul.1994, no Porto, deram uma verdadeira lição aos espanhóis que se vergaram a um 7-1 sem contemplações!
Na segunda oportunidade (1995-96) conquistada com muito mérito pelo FC Porto, o adversário da Final seria o CP Tordera. Na Invicta Cidade, os Dragões venceram por 3-0. Mas em Tordera, na Catalunha, arrebataram o troféu com outra vitória, um concludente 7-1!

FC Porto vencedor da Taça CERS de 1995-96 – Da esquerda, em cima: António Alves, Carlos Realista, Diego Allende, Vítor Bruno e Tó Neves: em baixo, Rui Neto, Rui Félix, Paulo Freitas, Franklim Pais e Vítor Hugo.

Imagem de um jogo entre Dragões e Leões onde se pode ver o fenomenal Vítor Hugo

Uma equipa da época 1997-98 em que o FC Porto conquistou a Taça de Portugal, ganhando ao Benfica por 7-4, na Final disputada em Lousada – Em cima: Tó Neves, Frederico Espinheira, Paulo Alves, Gustavo Dias e Pedro Lopes; em baixo: Reinaldo Ventura, Pedro Alves, Filipe Santos, Ricardo Geitoeira e Óscar Pereira.

A “dobradinha” em 1998-1999!
Em 1998-99 a equipa portista arrebatou com brilhantismo as duas principais competições nacionais: Campeonato e Taça de Portugal.

Os vencedores de dois títulos, na época 1998/99, festejando o Campeonato. Em cima: Tó Neves, Pedro Alves, Paulo Alves, Pedro Lopes e Reinaldo Ventura; em baixo: Óscar Pereira, Edo Bosch, Filipe Santos, Frederico Espinheira e Nuno Leal.

Bonita fotografia, no Estádio das Antas, com todos os jogadores e staff do hóquei portista. No lado esquerdo, com guarda-chuva branco, o treinador António Livramento.

Livramento – Em 1998 foi convidado para treinar o FC Porto e na primeira temporada (1998-99) conquista o Campeonato e a Taça de Portugal, perdendo de forma inglória a final da Liga dos Campeões, por penaltis, para os espanhóis do Igualada HC.
Morreu subitamente a 7 de Junho de 1999, com 56 anos, vítima de um acidente vascular cerebral, deixando a nação portista e o país consternados e em choque, pois havia sido um ídolo de gerações como jogador e muito admirado e respeitado como treinador.

“Supertaça António Livramento” – Logo após a morte de António Livramento foi sugerido à Federação Portuguesa de Patinagem que homenageasse Livramento dando o seu nome à Supertaça Nacional. A proposta foi aceite e o elenco federativo deliberou que, já nessa temporada, a competição passaria a chamar-se “Supertaça António Livramento”.
Pelo que para os jogadores e técnicos do FC Porto a conquista deste troféu poderia constituir uma questão de honra. Cristiano Pereira, que, recorde-se, substituiu António Livramento no comando dos portistas, disse antes de defrontar o OC de Barcelos nos dois jogos da Supertaça (dias 8 e 15 de Setembro de 1999):
”Os meus hoquistas estão muito motivados, não só por ser uma das três provas nacionais mais importantes, mas também pelo facto de agora ser designada com o nome do antigo treinador da equipa. Para além disso já ganharam o Campeonato Nacional e Taça de Portugal, pelo que um terceiro título seria muito bem-vindo”.
Mas o anseio gorou-se. Em dois jogos muito conturbados, o FC Porto perdeu por 3-6 (Barcelos) e 6-8 (Porto).

- Uma triste recordação –
Durante a década de 90, as minhas obrigações profissionais faziam com que me deslocasse com frequência à cidade do Porto. No final de Maio de 1999 aproveitei uma ida para lá passar o fim-de-semana com a mulher e filha. Alojados na casa de família no Campo Alegre, era habitual almoçarmos na “Duvália” propriedade do insigne dirigente portista Ilídio Pinto que tive a honra de cumprimentar por várias vezes. Sendo usual encontrar lá dirigentes, treinadores e atletas de várias modalidades do FC Porto, foi sem espanto mas com júbilo que, numa refeição desse fim-de-semana, fiquei sentado ao lado de António Livramento. Resumidamente contei à minha filhota (ainda com tenros 9 anitos, mas já portista ferrenha!) o brilhante percurso desportivo daquele Senhor que ali estava e apresentei-a, tal como minha mulher. Foi uma honra estar com Livramento e dialogarmos por breves momentos. Tive a oportunidade de lhe manifestar a minha alegria por ele pertencer aos quadros técnicos do meu Clube e a enorme admiração pelo inigualável contributo em prol do hóquei e desporto portugueses. Homem simpático e afável, pareceu-me de boa saúde.
Pelo que foi com estupefacção e grande tristeza que, passados dias, recebi a notícia da sua morte. Muito chocado, de imediato recordei o encontro de há tão pouco tempo. Por isso e por tudo, jamais esquecerei António Livramento.
Fernando Moreira

Campeões Nacionais 1999-2000! De pé, da esq. para a direita: João Araújo, Paulo Alves, Mário Almeida, Cristiano Pereira (treinador), Edo Bosch, Pedro Alves e Franklim Pais (treinador adjunto); sentados: Tó Neves, Nuno Leal, Filipe Santos, Nelson Gomes, Óscar Pereira e Reinaldo Ventura.

Pedro Alves num jogo internacional

O NOVO MILÉNIO E O DECACAMPEONATO!
Duas mãos cheias de títulos consecutivos a preencherem uma década
O FC Porto iniciou uma saga de 10 triunfos consecutivos, no Campeonato Nacional, quase no início do milénio (época 2001/2002) e encerrou-a no início da segunda década do milénio (2010/2011). Foi DECACAMPEÃO, um feito inédito no país ao nível de modalidades de pavilhão e muito raro em todo o mundo desportivo.
A juntar aos 10 Campeonatos consecutivos, a equipa azul-e-branca triunfou por 4 vezes na Taça de Portugal (2004/05, 2005/06, 2007/08 e 2008/09) e em 6 Supertaças Nacionais (2004/05, 2005/06, 2006/07, 2007/08, 2008/09 e 2010/11).
No que às competições internacionais diz respeito, o FC Porto tem estado quase sempre presente nas fases finais da Liga Europeia obtendo classificações meritórias. Porém, o poder das equipas espanholas tem-se imposto dum modo avassalador (só perderam uma edição da prova para os italianos do Follonica) não permitindo veleidades ao melhor clube português de hóquei em patins – é o único com vitórias na máxima competição europeia e há-de chegar a altura de o FC Porto reeditar a glória de Novara…

Época 2001-2002, começava a triunfal caminhada! A equipa do primeiro título do Deca – Em cima, a partir da esquerda: Tó Neves, Orlandi, Paulo Alves, Pedro Alves e Reinaldo Ventura; em baixo: Ricardo Figueira, F. Espinheira, Filipe Santos, Edo Bosch e Rui Félix.

Filipe Santos, o grande esteio da equipa portista, tenta bater o guarda-redes benfiquista

Os campeões de 2003-04. Em cima: Pedro Gil, Caio, Ricardo Figueira, Tó Rocha e Reinaldo Ventura; agachados: Reinaldo Garcia, Edo Bosch, Filipe Santos, Nelson e Emanuel Garcia.

O pentacampeonato!
O FC Porto garantiu a conquista do quinto título consecutivo do Campeonato Nacional de hóquei em patins, a duas jornadas do fim da competição da época 2005-2006.
Em 27 Maio 2006 e “ao intervalo do jogo com a Juventude de Viana, e quando perdia por 0-1, a equipa azul-e-branca até já tinha a conquista do pentacampeonato assegurada, beneficiando da derrota do Benfica na recepção ao OC de Barcelos (3-5)”.
No entanto dois golos marcados nos últimos seis minutos de jogo, por Reinaldo Garcia e Pedro Gil, permitiram ao FC Porto que os festejos do 15.º título nacional fossem com uma vitória.
“Esta é a segunda série de cinco títulos consecutivos do FC Porto, depois dos conquistados entre 1982/1983 e 1986/1987”.
Eis os elementos da equipa Pentacampeã:
Treinador: Franklim Pais; jogadores, Edo Bosch, Filipe Santos, Reinaldo Ventura, Pedro Gil, Reinaldo Garcia, Emanuel Garcia, Ricardo Figueira, Jorge Silva, Pedro Moreira e Tiago Sousa.
E que merecido foi este Pentacampeonato para o carismático director do hóquei em patins, o Sr. Ilídio Pinto!

Filipe Santos em acção durante um jogo da competição para o Penta

Os jogadores, campeões a 2 jornadas do fim, festejam finalmente o Penta

O hepta!
Em 21 Jun.2008, no pavilhão da Luz, o FC Porto sagrou-se Campeão Nacional de hóquei em patins (2007-08) pela 7.ª vez consecutiva, ao vencer o Benfica no 4.º jogo da final do play-off.
O FC Porto, que na fase regular do Campeonato havia logrado o primeiro lugar com 15 pontos de vantagem sobre o segundo, se ganhasse este quarto jogo arrumava com a questão do título. Ao Benfica restava a hipótese de forçar o adversário nortenho a um quinto e decisivo encontro.
Os Dragões começaram bem e adiantarem-se com dois golos de Reinaldo Ventura antes de 7 minutos decorridos. Os visitados reagiram e empataram, antes do intervalo, com golos de Ricardo Barreiros e Tó Silva.
No segundo tempo, o Benfica criou mais oportunidades de golo, mas a terrível eficácia dos hexacampeões nacionais veio ao de cima. André Azevedo e Caio ampliaram o resultado para 2-4, enquanto do outro lado Tó Silva (48’) o fixava em 3-4.
O FC Porto conseguia, assim, um feito no desporto nacional: o heptacampeonato! E é o 17.º título de Campeão do historial do hóquei patinado portista.

No fim foi a festa!!!


Os heptacampeões nacionais – Em cima, desde a esquerda: Ricardo Figueira, Pedro Moreira, Renato Garrido, Caio, Franklim Pais, André Azevedo e Reinaldo Ventura; em baixo: Jorge Silva, Edo Bosch, Filipe Santos, Nelson e Emanuel Garcia.

O treinador dos Heptacampeões Nacionais:
http://www.dailymotion.com/video/x5z2qy_2008jun28-hoquei-patins-franklin-pa_news

Os incendiários da 2.ª circular
Enquanto o 4.º jogo do play-off decorria, um acto bárbaro foi praticado por simpatizantes do clube da 2.ª circular: o autocarro, alugado por adeptos do FC Porto e estacionado próximo do Estádio da Luz, foi incendiado e ficou destruído. Pelos actos deve responder quem os pratica; mas no Norte estamos saturados de ser apelidados de arruaceiros quando nos deslocamos à capital e de querermos “Lisboa a arder”... Afinal, eles, os “civilizados”, ateiam o fogo com as próprias mãos…

“Penta” na Supertaça
“Supertaça António Livramento” 2008-2009 - No Pavilhão Monserrate, em Viana do Castelo, o FC Porto, Campeão Nacional e vencedor da Taça de Portugal, defrontou o Benfica, finalista vencido da Taça.
Resultado final: FC Porto 6 – Benfica 4
Os hoquistas portistas conquistavam, assim, o quinto título consecutivo na Supertaça e o 17.º do Clube.

Veja o vídeo em 2 partes (com os “belíssimos” comentários dos ressabiados da TVInfâmia):
http://www.youtube.com/watch?v=ES7maBe65QE
http://www.youtube.com/watch?v=vSqvHKCM-50&NR=1&feature=endscreen

Emanuel Garcia e Filipe Santos na época 2009-2010, a do eneacampeonato.
  • No próximo post.: Capítulo 6, 1951 a 1960 – Contestação a Lisboa; a “dobradinha” (Parte XVIII) – Época 1954-55 (continuação); HISTORIAL DO HÓQUEI EM PATINS NO FC PORTO (continuação): o Decacampeonato e um feito para a história!

Em busca da 20ª vitória consecutiva sobre os lagartos!

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Estive presente em Águas Santas no ANDEBOL, a exemplo do que sucedeu no Sá Leite na semana anterior, ficando desde já a promessa de também marcar presença no 3º jogo da fase final de andebol com os Dragões a receberem o Sporting já este sábado, pelas 17h30 (Porto Canal).

Os pupilos de Obradovic seguem na frente com os mesmos pontos do rival que joga de encarnado, ambos com 2 jogos e duas vitórias nesta fase decisiva para o título. No sábado, o 3º classificado que joga de verde vem ao Dragão Caixa, e o FC Porto tem obrigatoriamente que vencer para jogar na Luz a 13 de Abril, pelo menos, em igualdade pontual.

Relembro que o Sporting já não ganha na casa dos Dragões há mais de 13 anos, e nos últimos 19 jogos em casa do FC Porto (para o campeonato), o Sporting perdeu sempre! Vamos Porto, em busca da 20ª vitória consecutiva caseira sobre este rival!

Nesta partida do Dragão Caixa, o FC Porto pode vir a obter o 74º jogo consecutivo sem perder em casa, contando todas as provas oficiais, podendo também ser a 22ª jornada seguida deste campeonato sempre a ganhar! Cuidado com a dupla nomeada, António Trinca e Tiago Monteiro, porque se puderem, vão-nos complicar a vida. Aliás, um deles, no seu facebook, não esconde o seu benfiquismo...

Enquanto isso, o pivot do benfica, José Costa, agride um adversário a soco e não leva nenhum jogo de castigo! Pode ver a agressão AQUI.

Por fim, os meus parabéns ao Fernando Sá, ao André Bessa e ao Paulo Cunha pela humilhante derrota imposta ao arrogante do treinador do clube da 2ª circular na final da Taça de Portugal de BASQUETEBOL. Com um plantel daqueles, levar 100 pontos, é obra! Pelo que se lê até já tem o lugar em risco. Tanta incompetência só se disfarça com o orçamento de luxo que tem beneficiado ao longo dos últimos 2 anos.



ANDEBOL
  • Águas Santas 29-35 FC Porto
Início arrasador do FC Porto que ao intervalo já tinha a questão praticamente arrumada (12-18). Na 2ª parte, Obradovic foi gerindo o plantel e os Dragões acabaram com os mesmos 6 golos de avanço.

Muito boa exibição de Hugo Laurentino, num jogo marcado por uma grande enchente no pavilhão Maiato, com os adeptos do FC Porto em clara maioria. Wilson Davyes marcou 7 golos em 7 remates e esteve sublime, mas foi muito bem acompanhado por Gilberto Duarte com 6 golos, Pedro Spínola e o revigorado Filipe Mota com 5, Elias António, Tiago Rocha e Ricardo Moreira, todos com 4.

Sábado, já sabem, há que aparecer toda a gente no Dragão Caixa (17h30/Porto Canal) para o FC Porto/Sporting (antes, no Olival (15h00) joga-se o clássico FC Porto/Benfica em juniores A (futebol)).



HÓQUEI EM PATINS
  • Noia 4-2 FC Porto
O FC Porto jogou na Catalunha só para cumprir calendário, pois o 1º lugar do seu grupo estava mais que garantido. A derrota não trouxe nenhuma preocupação acrescida, e o jogo até se traduziu pela grande eficácia do Noia.

Caio e Reinaldo Ventura marcaram os golos do Porto, e agora nos 4ºs de final da Liga Europeia, os Dragões de Tó Neves vão jogar em Réus a 20/4, com a 2ª mão a ser no Dragão Caixa a 11/5. A final four será a 1 e 2 de Junho em local a designar (formato concentrado), e se o favoritismo prevalecer, teremos nas meias-finais um FC Porto-Valdagno e um Benfica-Barcelona.

Jogamos já amanhã (4ª feira) para os 16 avos de final da Taça de Portugal, recebendo um perigoso HC Braga no Dragão Caixa pelas 21h00 (Porto Canal). Sábado, pelas 18h00, o FC Porto vai a Gulpilhares em jogo de goleada mais que previsível.



BASQUETEBOL
  • Salesianos 36-107 FCP Dragon Force
Duas grandes “goleadas” para o FCP Dragon Force que em 4 dias arrasou o Sangalhos para o Nacional de SUB20 (106-41) e o Salesianos para a CNB2 (107-36).

A CNB2 regressa apenas a 29 de Março com a receção ao CB Viana, enquanto para o Nacional SUB20, o próximo jogo é em Guifões a 3 de Abril.

No jogo com o Sangalhos, destaque para os 24 pontos de Hugo Sotta (e 15 ressaltos!) e os 18 pontos de José Pedro Miranda. Já no jogo com o Salesianos, destaque para os 17 pontos de Hugo Sotta e José Pedro Miranda, e ainda os 13 pontos de Francisco Rothes.



Um abraço do Lucho.

capas da imprensa

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Parabéns Antas!

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E se cada um acredita, facilmente, no que teme e no que deseja, então,
TEMOS DE ACREDITAR!

aMIGO, Muitos Parabéns!!!

São os votos de todos os colaboradores/as deste espaço de tertúlia.



FORMAÇÃO: Sub-19 já lideram...

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FUTEBOL - SUB-19

A equipa de Sub 19 do FC Porto foi este sábado vencer o Sporting a Alcochete por 1-0, resultado que permite aos jovens Dragões alcançarem a liderança, com dez pontos. O golo solitário do jogo foi apontado por Ivo, na transformação de uma grande penalidade a punor falta sobre o próprio, à passagem do minuto 23. Na segunda parte o FC Porto dispôs de boas oportunidades para ampliar, Rafa atirou ao poste, mas nos minutos finais foi obrigado a defender a vantagem. Com esta vitória o FC Porto atinge a liderança, após cinco jornadas, recebendo na próxima jornada o Benfica.
FICHA DO JOGO... AQUI.





FUTEBOL - SUB-15

A equipa de Sub 15 do FC Porto bateu este domingo o Gondomar por 4-0, em jogo da 8.ª jornada da segunda fase do campeonato nacional de Juniores C. Esta foi a 22.ª vitória consecutiva dos dragãozinhos, que marcaram por Madi (23m), Tavares (32 e 70) e Rui Pedro (39), perante um adversário que se limitou a defender. O FC Porto lidera a classificação, com 24 pontos, mais cinco do que o Braga, que recebe na próxima jornada, jogo agendado para 24 de Março.
FICHA DO JOGO... AQUI.





Os destaques desta última semana, ficam aqui retratados, no entanto, se queres saber mais pormenores destas ou outras modalidades e/ou escalões de formação, convido-te a visitar a nossa página do facebook (AQUI) onde poderás encontrar toda a informação sobre as modalidades e as camadas jovens do nosso clube.

Pela nossa parte, apenas prometer continuar a desenvolver trabalho em prol do FC Porto, em regime de "voluntariado", da forma que melhor sabemos: com orgulho, com dedicação e com muita paixão.


Fiquem bem e até para a semana.
Pedro Porto

Fica agora a bola do Vosso lado!

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Pra cima deles, carago
Lá diria o Tône que quando estamos em baixo até os pássaros nos cagam na cabeça.
E pássaro é bicho que agora não falta por ai.
Aos bandos e às varas.
Azuis e encarnadas.

Quanto às varas, encarnadas, estamos falados.
A tv apelida-as de catedráticas, a rádio de foras de série e os jornais de prodigiosas.
Enfim, a banha da cobra, o circo do costume quando nem os cestos estão sequer meios.

Mas o que verdadeiramente custa mais ao Culatra são os bandos, azuis.
Uns vêm em Nortadas, como o Peter que os pariu.
Outros, como sempre e nas horas menos boas, hesitam e pedem a cabeça do VP, do Antero, do gajo que trata da relva.
E ainda outros, os anónimos do costume, desistem e chamam por... Jesus.

Mas isto é como na vida.
Mesmo quando o Diabo se assoa há sempre um Bino qualquer que se levanta do seu sofá de lixeira abana a cabeça, enche o peito de ar e grita aos quatro, ou cinco, ventos que esta merda de trocar os bês pelo vês não é, nunca foi, para todos.
Quem quiser desnortear que desnorteie!
Quem quiser hesitar que hesite!
Quem quiser desistir que desista!
Porque no final, bem no final, só farão falta aqueles que nunca desnorteiam, nunca hesitam e nunca desistem!

Fica, para terminar, o repto aos jogadores.
Voltem depressa de Miami, de Tel Aviv ou do fim do mundo.
Mas voltem com ganas de jogar à bola, de sujar a camisola, de bater no peito e ir para cima deles.
Nós acreditamos e estaremos convosco.

Fica agora a bola do Vosso lado!

p.s. - Rezam as crónicas dos entendidos que ficaram por sancionar, em terras do Jardim (não, não é a pedir outro mister) um toque no Lucho e uma gravata ao Jackson.
Sem fazer juízo das mesmas, agradou ao Rato o pouco estardalhaço feito pelos nossos.
Imagine-se se fosse com os catedráticos, os fora de série, os prodigiosos.

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Honrem a camisola!!

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Neste último fim-de-semana falhei o meu primeiro jogo do campeonato, esta temporada. Um empate na Madeira, nos Barreiros, afastou-nos ainda mais da liderança. Não entendo a teoria de que “não podemos ser campeões todos os anos”, não podemos? Não podemos porquê? Mas é claro que podemos! Se me disserem que “não vamos ser campeões todos os anos” até sou capaz de entender, agora não podemos? Não entendo!

Podemos ser campeões todos os anos e é para isso que temos de lutar. Eu cá não me canso de ganhar! Chorei no dia em que o FC Porto perdeu o 11º campeonato consecutivo em hóquei em patins, na última época, portanto aí está a prova de que, para mim, é para ganhar sempre. Lutar com todas as forças para alcançar o título e se o perdermos, como pode eventualmente acontecer, termos o sentimento de que demos tudo para que o desfecho não fosse aquele. E esse sentimento deve ser partilhado tanto pelos jogadores, como pelos adeptos! Não dependemos de nós, está certo, mas temos de ganhar os jogos TODOS até Maio!! E depois sim, esperar por um deslize das galinhas. Não podemos pedir deslizes se não ganharmos sequer os nossos jogos!

Só quem vive isto como eu (nós), imagina o que sofri no Domingo. Não fui à Madeira, não estive no meu local predilecto, a bancada. Desta vez sofri à distância pelo nosso FC Porto. A nossa equipa contou com a presença de dezenas de ultras que lá se deslocaram desde o continente, mais o pessoal que lá reside. Todos juntos foram audíveis no apoio ao mágico Porto!

Pela TV viu-se várias vezes a faixa do Colectivo, assim como a dos Super Dragões e dos seus diversos núcleos. Não ganhámos o terceiro jogo, em quatro. Há que abrir os olhinhos aos meninos, perder o campeonato é sempre mau, perder para o regime é pior, mas perdê-lo para o regime e arriscarmo-nos a que eles façam a festa aqui é indescritível! Abrir os olhinhos à rapaziada, faltam 21 pontos, acreditar acredito sempre enquanto for matematicamente possível. Não vergar, nunca!!

Como o FC Porto não é só futebol (longe disso) e continuando a nossa missão de apoiar tudo o que seja FCP, “em todo o lado, durante todo o ano”, Sábado de tarde rumámos a Águas Santas! Uma presença assinalável de cerca de meia centena de ultras do FC Porto! O sentimento de satisfação por magnífica presença e apoio durante todo o jogo, mas ao mesmo tempo de lamentar só nesta fase avançada do campeonato conseguirmos ter tanta gente a apoiar fora as modalidades!

Os jogadores, surpresos com tamanha invasão, venceram categoricamente, no pavilhão onde em 2011 e em 2012, festejámos o Tri e o Tetra, respectivamente. Este ano de 2013 serviu para darmos mais um passo rumo ao Penta!! O “sector vistante” esteve ao rubro com cânticos e gritos de incentivo aos comanados de Obradovic! Marcámos forte presença como de costume. Alguns elementos do Colectivo mas a maioria dos SD, todos juntos abafámos completamente o pavilhão.


No final os jogadores vieram agradecer. Estamos a entrar na fase decisiva da temporada, vamos continuar a apoiar até ao fim!! Este fim-de-semana temos a seca das selecções mas ainda assim o Sábado promete, com os juniores a defrontarem os lampiões no Olival e duas horas e meia depois, o andebol a defrontar os lagartos, no Dragão Caixa.

NON MOLLARE MAI!!

Um abraço ultra.
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